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terça-feira, 14 de maio de 2024

Presidente da CBF afirma que vai acatar decisão dos clubes sobre paralisação do Brasileirão

 


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou que "vai acatar a decisão dos clubes" sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro por conta da crise vivida no Rio Grande do Sul. A declaração foi feita em entrevista ao portal GE. As decisões serão tomadas pelo Conselho Técnico convocado para o dia 27 de maio.

Apesar do aceno positivo para a possível paralisação, o presidente alertou para os impactos no calendário e na economia da competição. Essa foi o primeiro posicionamento de Ednaldo Rodrigues desde que 11 clubes se manifestaram a favor da paralisação do Brasileirão. 

“Temos um calendário difícil, e a paralisação pode tornar tudo ainda mais difícil […] É interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores. Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos. Depois de colocar todos esses pontos para que eles definam, não tenho como ficar contrário [aos clubes] porque nossa gestão é democrática. Vamos mostrar o contraditório dessa paralisação, mas vamos respeitar a decisão dos clubes”, declarou Ednaldo ao portal. 

Nesta segunda-feira (13), os 11 clubes da Liga Forte União, formados por Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude e Vasco, publicaram uma nota oficial em que pediram a paralisação imediata do Brasileirão até o dia 31 de maio. Cinco times ainda não se manifestaram publicamente: Bahia, Corinthians, Red Bull Bragantino, São Paulo e Vitória. Os únicos clubes contra, até o momento, foram o Flamengo e o Palmeiras. 

A assessoria do Esporte Clube Vitória informou que a diretoria do clube ainda está avaliando a situação para tomar um posicionamento. Já a do Esporte Clube Bahia afirmou que, por enquanto, não possui uma decisão tomada. 

O Ministério do Esporte já tinha sido favorável à interrupção da competição. A medida também foi adotada pela Conmebol em relação às partidas do Grêmio e do Internacional, respectivamente, pela Libertadores e Sul-Americana.