A ministra do Esporte, Ana Moser, defendeu novamente o Brasil como sede da Copa do Mundo feminina de 2027. A ex-voleibolista brasileira participou ontem (18) do videocast Copa Delas da EBC.
O Brasil é, junto a outras três candidaturas (duas delas formadas por conjuntos de países), finalista para ser sede do campeonato daqui a quatro anos. A escolha será feita em maio de 2024, no congresso anual da Fifa.
Ana Moser viajou aos países-sede de 2023 para acompanhar a Copa e também fortalecer a candidatura brasileira.
A ministra do Esporte disse acreditar que a empreitada se encaixa na iniciativa de desenvolvimento da modalidade no Brasil, que inclui a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, a ser regulamentada pelo Governo Lula.
“Esta candidatura não vem sozinha. Ela vem num contexto da construção do futebol feminino como foco desta gestão. Podemos fazer um paralelo com outros esportes, inclusive o meu, o vôlei, que conseguiu um avanço a partir da continuidade de um investimento. Não existe fórmula mágica. A Copa de 2027 seria a coroação de uma estratégia para trazer mais visibilidade. Uma ação ajuda a outra. Estaremos lá na Austrália e na Nova Zelândia brigando por essa candidatura pelo país e pelo continente, porque seria a primeira Copa do Mundo feminina na América do Sul”, afirmou a ministra.
Em nove edições do Mundial feminino, a América do Sul nunca recebeu a competição.
O evento já passou pela Europa em três ocasiões. Estados Unidos e China também sediaram a Copa duas vezes cada um. A Oceania estreia em 2023. América Central e África também nunca foram premiadas com a realização do torneio.
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