O Corinthians rescindiu o contrato com Cuca, depois da nova repercussão do caso em que ele é suspeito de violência sexual, registrado em 1987, na Suíça. Com a condenação, o treinador durou apenas duas partidas. O anúncio foi feito pelo próprio profissional na madrugada desta quinta-feira (27), logo depois do alvinegro avançar para as oitavas de final da Copa do Brasil.
"Foi quase um massacre o que acabou acontecendo. Eu saio neste momento, mas não é porque eu queira. Se espera uma vida inteira para estar aqui. Mas é um pedido da minha família". "O que estou passando", disse. "Quero ser bem breve, porque não quero ser vítima de nada, é a pior coisa que um homem pode passar. Quando está em xeque a dignidade dele. Quando invade as redes sociais das filhas e mulher com ameaças e ofensas descabidas", acrescentou, afirmando um interesse em voltar ao comando do time no futuro.
Sob protestos da torcida, o treinador fez uma apresentação, na última sexta-feira (21), dizendo ser inocente. Na ocasião, ele disse que a vítima, uma menina que à época tinha 13 anos, não o reconheceu como um dos agressores. Nesta terça (25), no entanto, uma reportagem do UOL mostrou que o advogado que representa a menina diz o contrário. "A garota o reconheceu como um dos estupradores", afirmou o suíço Willi Egloff.
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