terça-feira, 19 de janeiro de 2021
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Membro do COI sugere que ONU ajude a decidir realização das Olimpíadas de Tóquio
As Olimpíadas de Tóquio foram adiadas devido a pandemia, mas o cenário de 2021 ainda traz dúvidas sobre como os Jogos serão realizados este ano. Em meio a desaprovação da realização por parte da população japonesa e os organizadores se esforçando para manter o evento, Kevan Gosper, membro honorário e ex-vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), sugeriu o envolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) na situação.
Segundo ele, a ideia é que a posição da ONU ajude a tomar uma melhor decisão sobre manter ou não as Olimpíadas para o próximo mês de julho.
“Se você estiver procurando por uma terceira parte que reconheça que essa questão já não está mais relacionada apenas ao esporte ou ao interesse nacional em virtude da Covid-19 e seu impacto, então seria o caso de pedir o envolvimento das Nações Unidas para ajudar a decidir se os Jogos serão realizados ou não, porque estamos falando sobre algo que vai envolver representantes de 205 países. Nós já fizemos isso antes”, declarou Gosper.
Para o presidente do Comitê Organizados dos Jogos de Tóquio, não será possível fazer uma nova modificação na data do evento, que seria realizado em julho de 2020. Entretanto, uma pressão popular sobre a segurança de manter as Olimpíadas em meio ao enfrentamento da pandemia faz com que as entidades envolvidas na realização dos Jogos definam um consenso. O presidente do COI também já anunciou que a vacinação de atletas não será obrigatória para a participação no evento.
Atualmente, o Japão está passando por número recordes de transmissão da Covid-19 e na capital dos pais 80% dos leitos para tratamento da doença estão ocupados.
GPs do Brasil foram comprados por São Paulo e lucros irão para empresa organizadora
São Paulo continuará recebendo provas da Fórmula 1 no Circuito de Interlagos pelos próximos cinco anos. Depois de pagar para continuar recebendo as corridas no Brasil, a prefeitura da cidade ainda contratou uma empresa para operar o evento esportivo, que ficará com os lucros da F1 no país, valores que pertencem ao município.
As informações foram divulgadas na coluna Olhar Olímpico do UOL Esporte que esclarece o contrato feito pela cidade de São Paulo para receber a Fórmula 1 entre 2021 e 2025. Apesar de não haver detalhes sobre quanto a prefeitura teria pago pelas provas das próximas cinco temporadas, alguns países chegam a pagar R$ 300 milhões para a categoria.
Além do custo para fechar com a F1, a Brasil MC Brazil LPG Holdings, nome comercial Brasil Motorsport, foi contratada para organizar o evento por R$ 20 milhões, além de ficar com todos os valores de exploração comercial.
Os direitos sobre os lucros que a Fórmula 1 renderia para a cidade, referentes a, por exemplo, venda de ingressos, alimentos, bebidas etc, com acordos publicitários, incluindo naming rights, serão direcionados para a Brasil Motorsport, segundo o contrato.
Ou seja, além de pagar para receber as provas e contratar a empresa organizadora, a prefeitura da capital paulista não ficará com os valores arrecadados com o evento.
São Paulo continua sendo responsável pela manutenção do Autódromo de Interlagos, já que o local não foi privatizado e, conforme regulamentação da FIA e da FOM, "todos os esforços necessários para o aperfeiçoamento e manutenção do autódromo" e "cumprir as condições determinadas pelas autoridades internacionais que supervisionam o GP" seguem como obrigações do município.
Sem detalhes sobre os atuais valores de compra do evento, a Casa Civil declarou que gastava cerca de R$ 48 milhões por ano com a Fórmula 1 e justificou que o contrato com a Brasil Motorsport ajudará o município a economizar dos cofres públicos. A gestão do prefeito Bruno Covas está usando a Lei de Falências para manter em sigilo os documentos de contrato com a Fórmula 1.