A Polícia Federal de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, prendeu nesta quinta-feira (23) a boliviana Celia Castedo Monasterio. Ela era a responsável por assinar o plano de voo da Chapecoense que terminou em desastre quando chegava na Colômbia, em 2016. A ordem de prisão foi assinada por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme a sentença, Celia é "procurada pela Justiça boliviana para responder pela suposta prática do crime de atentado contra a segurança do espaço aéreo". O plano de voo assinado por ela, mostrou que o avião da Lamia, que transportava a delegação da Chape, decolou da Bolívia para a Colômbia sem a quantidade suficiente de combustível.
A decisão do STF determina a extradição da boliviana investigada. Ela morava em Corumbá desde 2016 quando pediu asilo no Brasil alegando ameaças na Bolívia desde suas declarações sobre o acidente aéreo. A defesa dela informou que "está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil".
A queda do avião da Chapecoense matou 71 pessoas, entre jogadores, membros da comissão técnica e diretoria do clube, além de jornalistas e funcionários da companhia aérea. Todos viajavam à Colômbia para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana daquele ano contra o Atlético Nacional.
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