A perícia nos celulares de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis, que estão presos em Assunção desde o dia 6 de março, deve demorar pelo menos uma semana para ficar pronta. O ex-jogador e seu irmão são acusados de portar e usar passaportes adulterados para entrar no Paraguai. A defesa sustenta que os dois receberam os documentos "de presente".
A extração dos dados dos telefones de Ronaldinho e Assis começou na noite desta terça-feira, dia 18, e deve demorar uma semana. Sérgio Queiroz, advogado brasileiro que acompanha Ronaldinho e Assis na capital do Paraguai, afirmou que o perito encarregado da tarefa "se comprometeu a ser célere".
– Estamos aguardando o laudo pericial nos telefones. A partir do laudo, que certamente evidenciará a inexistência de qualquer vínculo ilícito, tudo deverá se resolver. Até porque inexiste qualquer indício – declarou Queiroz.
Enquanto isso, Ronaldinho e Assis continuam detidos na Agrupación Especializada, um complexo de segurança máxima da Polícia Nacional do Paraguai. Embora tenham alguma estrutura – como televisão, geladeira, fogão e ar-condicionado – no quarto que ocupam, os dois já começam a se queixar do prolongado tempo no local.
A defesa de Ronaldinho e Assis considera a prisão dos dois "arbitrária, ilegal e abusiva".