Alvo de um processo criminal aberto nesta quinta-feira (30), na Suiça, o presidente da Fifa, Gianni Infantino (foto), se posicionou publicamente sobre o caso, ressaltando estar a disposição das autoridades daquele país.”As pessoas se lembram bem de onde a Fifa estava como instituição em 2015 e de como uma intervenção judicial substancial foi realmente necessária para ajudar a restaurar a credibilidade da organização”, declarou.
Infantino fez alusão à série de denúncias que atingiram alvos como o ex-presidente da União das Federações de Futebol da Europa (Uefa), o francês Michel Plantini, e o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. “Portanto, continuo apoiando totalmente o processo judicial, e a Fifa continua disposta a cooperar totalmente com autoridades suíças para esses fins”, disse o presidente da Fifa, em comunicado.
Stefan Keller, promotor especial que investiga caso, encontrou indícios de condutas criminosas nas reuniões entre Infantino e procurador-geral suiço, MichelLauber. Na semana passada, o procurador-geral se ofereceu para renunciar depois que um tribunal concluiu que ele encobriu uma reunião com Infantino e mentiu para os supervisores, enquanto seu escritório investigava denúncias de corrupção na Fifa.
Ambos envolvidos negam qualquer irregularidade. Infantino, inclusive, afirmou no fim de junho que encontrar-se com o procurador-geral da Suíça é “perfeitamente legítimo e perfeitamente legal”, e que esse é “um dos deveres fiduciários do presidente da Fifa”.
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