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terça-feira, 23 de junho de 2020

Seis meses após lançamento da marca própria, Ceará supera vendas de camisas de 2019

Seis meses após lançamento da marca própria, Ceará supera vendas de camisas de 2019

Em dezembro do ano passado, o Ceará lançou sua marca própria, a Vozão. Seis meses depois, o clube superou as vendas de camisas de 2019. O Vozão comercializou 57 mil itens com o seu selo, o que significa um aumento de 1800%. O presidente Robinson de Castro celebrou os números atingidos.

"Nós vendemos até agora 57 mil camisas. Tomei foi um susto. Vendemos isso tudo de camisa? Rapaz, tive uma informação ali que eu nem tinha, a quantidade de camisas que a gente tinha vendido ao todo, de dezembro pra cá. Em seis meses, vendemos mais camisas que nos últimos cinco anos. Se eu errar, é por pouco. Isso demonstra que a marca própria é um projeto campeão", afirmou em entrevista ao Sistema Verdes Mares.

Ao site GloboEsporte.com, o diretor de marketing do Ceará, Lavor Neto, disse que a média de unidades vendidas antes do lançamento da marca própria era de duas mil peças por temporada nos últimos cinco anos, período de vigência do contrato com a antiga fornecedora de materiais esportivos.

"O resultado do conjunto das ações comerciais e de marketing empreendidas na Vozão, nossa marca própria de material esportivo, demonstra que é possível se relacionar com a torcida para além das quatro linhas do futebol, e construir uma relação de orgulho e pertencimento. Um verdadeiro case de sucesso", disse.

O clube cearense não divulgou o valor total faturado até o momento com as vendas das camisas. Porém, o produto é vendido pelo preço mínimo de R$ 229,90. O Vozão possui lojas oficiais tanto física quanto virtual e promete lançar linha de uniformes a preços populares quando os jogos retornarem após o controle da pandemia do coronavírus.

O Bahia lançou sua marca própria, Esquadrão, em setembro de 2018 sendo o primeiro clube da Série A do Brasileiro a adotar essa medida. Em dezembro do ano seguinte, o Tricolor anunciou o aumento de 316% nas arrecadações com a comercialização dos produtos do seu selo em relação às vendas com o antigo fornecedor de material esportivo.

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