Com 100 dias de suspensão do futebol, a Federação Inglesa (FA) anunciou que vai precisar fazer cortes de funcionários para atenuar o prejuízo que se acumulou devido a pandemia. Em anúncio feito pelo chefe executivo da FA, Mark Bullingham, nesta segunda-feira (29), foi esclarecido que 124 postos de trabalhos devem ser desligados.
Segundo a FA, uma dívida de £ 300 milhões, cerca de R$ 2 bilhões, foi gerada devido o cenário causado pelo coronavírus e a paralisação do futebol na Inglaterra. Ressaltando que como uma entidade sem fins lucrativos, a Federação explicou que uma das formas de tentar recuperar o valor e diminuindo gastos a partir de agora.
“Portanto, nos últimos meses, analisamos forense o orçamento de todas as divisões da FA, a fim de identificar as áreas mais adequadas para economizar custos; e a situação piorou a um ponto em que agora precisamos reduzir o tamanho da FA para lidar com o impacto financeiro da crise”, declarou Bullingham.
“Hoje, estamos propondo a redundância de 124 posições. Como interrompemos o recrutamento no dia em que deixamos os escritórios em março, somos capazes de tirar 42 vagas da estrutura, o que significa que estamos propondo remover 82 funções da organização”, completou o chefe executivo da FA.
Bullingham declarou ainda que reconhece que o momento e de dificuldade para muitos funcionários e que a entidade dará apoio durante um período de consulta antes das demissões.
As receitas da Federação Inglesa não são provenientes apenas da movimentação do futebol no país. O estádio de Wembley, que é posse da entidade, também teve outros eventos esportivos e shows musicais suspensos. O local gera, normalmente, cerca de £ 35 milhões para a FA por ano.
O campeonato nacional da Inglaterra, a Premier League, retornou no último dia 17 de junho e a temporada 2019/2020 já teve o Liverpool declarado campeão.
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