A pandemia do coronavírus cancelou a Superliga masculina e feminina de vôlei. Em meio a crise financeira por causa da situação, o Sesc-RJ já anunciou o fim do time masculino. Para que a equipe feminina do clube fosse mantida, o técnico Bernardinho revelou, nesta quarta-feira (20) durante uma live com o Projeto Seu Esporte, que abriu mão de 100% do seu salário.
"Se tiver que vender meu carro, vou vender meu carro. Essa é minha paixão. Não quero que o projeto morra porque tem que me pagar também. Nesse primeiro momento não tem orçamento para pagar. É assim. Então eu não posso deixar de pagar as meninas. Como é que eu posso negociar algo com elas se eu não dou o exemplo?", afirmou o treinador. "Tivemos 40% de cortes. Não é simples, tem gente no final de carreira. Vamos olhar para o lado, como está a situação das pessoas? Está muito complexa, muito difícil", completou.
Além de técnico do time, Bernardinho também gestor do clube. Nos bastidores, está sendo negociada uma possível fusão com o Flamengo para a próxima edição da Superliga.
Oficialmente, o clube é chamado de Rio de Janeiro Voleibol Clube, mas ficou conhecido pelos nomes fantasias Rexona e Sesc-RJ, dependendo do patrocinador. O time foi criado em 1997 em Curitiba e já conquistou 12 títulos brasileiros, sempre com Bernardinho no comando.
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