O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação pedindo indenização de 300 milhões de dólares para as famílias das vítimas do acidente com o voo que levava o time da Chapecoense em 2016. Documentos apresentados durante audiências da CPIChape no Senado identificou que o seguro da aeronave caiu para 25 milhões de dólares no ano da tragédia.
O Procurador Geral, Carlos Prola Júnior, falou sobre as mudanças nos direitos indenizatórios. “Eles foram reduzindo a cobertura, reduzindo o limite da apólice, que era de 300 milhões de dólares, e chegaram a 25 milhões, menos de dez vezes o valor inicial que havia segurado aquela aeronave”, declarou Prola Júnior. “Agindo dessa forma, permitiram a retomada da atividade de uma companhia que não tinha a mínima condição de operar”, criticou.
Além disso, o procurador também falou mais sobre a pretensão da ação aberta pelo MPF. “(...) que sejam condenados todos os envolvidos, inclusive a corretora e a resseguradora envolvida, e as empresas subsidiárias no Brasil desses grupos econômicos, tanto pela responsabilidade contratual, pelos seguros que foram firmados, tanto pela responsabilidade extracontratual, por derem causa a esse evento”, comentou.
Os documentos que dão base à ação constataram que de 2015 para 2016 a apólice de seguro da aeronave envolvida no acidente saiu de 300 milhões de dólares para 25 milhões, mesmo considerando que a companhia iria transportar atletas do futebol.
“A atuação dessas empresas não foi exatamente regular e eles deram causa a esse acidente no momento em que permitiram, firmando uma apólice muito abaixo do mínimo necessário para cobrir os riscos”, acrescentou o procurador.
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