Reforços internacionais fazem parte do dia-a-dia dos clubes nacionais. Ao todo, 66 atletas estrangeiros estão nos elencos das equipes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro e, das 20 equipes do torneio, somente duas não contam com um jogador de fora do país.
A predominância no grupo são dos argentinos. Ao todo, 16 hermanos defendem clubes brasileiros, seguidos de perto pelos colombianos, com 15 atletas.
Entre os clubes, Santos e Internacional se destacam com o maior número de jogadores de fora: oito e sete, respectivamente. No caso da equipe paulista, Aguilar (Colômbia), Uribe (Colômbia), Carlos Sánchez (Uruguai), Cueva (Peru), Bryan Ruíz (Costa Rica), Derlis González (Paraguai), Soteldo (Venezuela) e Copete (Colômbia) compõe o elenco mais estrangeiro do país, comandando por outro: o argentino Jorge Sampaoli.
Já no time gaúcho, destaque para os argentinos, Víctor Cuesta, D’Alessandro e Sarrafiore, além dos uruguaios Nico López e Jonatan Álvez, o peruano Guerrero e o colombiano Tréllez.
Athletico-PR, Corinthians também contam com um número considerável de atletas de fora, tendo cada um seis estrangeiros em seus elencos. O Flamengo aparece logo atrás com cinco.
Apesar dos números altos, as equipes não podem utilizar todos os seus atletas de fora, devido à restrição da CBF de cinco estrangeiros por relação.
Na edição 2019 do Campeonato Brasileiro, nove estrangeiros balançaram a rede após seis rodadas, com destaque para o uruguaio Leandro Barcia, do Goiás, o colombiano Chará, do Atlético-MG, o argentino Maxi López, ex-Vasco, o paraguaio Gustavo Gómez, do Palmeiras, o colombiano Yony González, do Fluminense e o peruano Paolo Guerrero, do Internacional, com dois gols cada.
Dos 66 estrangeiros, 64 são sul-americanos. Os dois de fora, são o costa-riquenho Bryan Ruíz, do Santos, e o norte-americano Pierre da Silva, filho de brasileiro nascido no estado de Nova York e que defende o Athletico-PR. Os atletas do Hemisfério Norte ainda não entraram em campo no Campeonato Brasileiro.
Confira os atletas estrangeiros de cada clube da Série A do Campeonato Brasileiro:
Athletico-PR (6): Lucho Gonzáles (Argentina), Tomás Andrade (Argentina), Braian Romero (Argentina), Pierre da Silva (Estados Unidos), Ánderson Plata (Colômbia) e Marco Ruben (Argentina);
Atlético-MG (4): Martín Rea (Uruguai), Cazares (Equador), Terans (Uruguai) e Chará (Colômbia);
Avaí (2): Jonny Mosquera (Colômbia) e Feliciano Brizuela (Paraguai);
Bahia (0)
Botafogo (3): Gatito Fernández (Paraguai), Joel Carli (Argentina) e Léo Valencia (Chile);
CSA (3): Cristian Maidana (Argentina) e Manga Escobar (Colômbia) e Jonathan Gómez (Argentina);
Ceará (0)
Chapecoense (2): Edgardo Orzuza (Paraguai) e Diego Torres (Argentina);
Corinthians (6): Ángelo Araos (Chile), Sornoza (Equador), Sergio Díaz (Paraguai), Ángel Romero (Paraguai), Bruno Méndez (Uruguai) e Mauro Boselli (Argentina);
Cruzeiro (3): Orejuela (Colômbia), Lucas Romero (Argentina) e Ariel Cabral (Argentina);
Flamengo (5): Trauco (Peru), Cuéllar (Colômbia), Piris da Motta (Paraguai), Arrascaeta (Uruguai) e Berrío (Colômbia);
Fluminense (2): de Amores (Uruguai) e Yoni González (Colômbia);
Fortaleza (2): Quintero (Colômbia) e Santiago Romero (Uruguai);
Goiás (2): Nilson Loyola (Peru) e Leandro Barcia (Uruguai);
Grêmio (2): Kannemann (Argentina) e Walter Montoya (Argentina);
Internacional (7): Víctor Cuesta (Argentina), D’Alessandro (Argentina), Sarrafiore (Argentina), Nico López (Uruguai), Guerrero (Peru), Jonatan Álvez (Uruguai) e Tréllez (Colombia);
Palmeiras (3): Gustavo Gómez (Paraguai), Guerra (Venezuela) e Borja (Colômbia);
Santos (8): Aguilar (Colômbia), Uribe (Colômbia) Carlos Sánchez (Uruguai), Cueva (Peru), Bryan Ruíz (Costa Rica), Derlis González (Paraguai), Soteldo (Venezuela) e Copete (Colômbia);
São Paulo (3): Arboleda (Equador), Joao Rojas (Equador) e Carneiro (Uruguai);
Vasco (3): Henríquez (Colômbia), Raúl Cáceres (Paraguai) e Maxi López (Argentina).