Os amantes da pesca esportiva em água salgada já podem comemorar. Nesta sexta-feira e sábado, 1 e 2, Morro de São Paulo recebe 15 equipes, com 6 pescadores cada, para competir a primeira etapa da Temporada Baiana de Pesca Oceânica do Yacht Clube da Bahia. A disputa, que acontece nos dois dias entre 6h e 17h horas, tem saída da Praia da Gamboa.
A expectativa para o evento é grande. A competição é a única da modalidade autorizada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura na Bahia, que fica ainda mais atrativa durante a alta temporada, entre outubro e dezembro. Nesta época, as águas quentes trazem outras espécies de peixes para a costa.
A competição, realizada pelo clube há mais de 50 anos, aconteceu em Cairu pela primeira vez em 1994. Nesta edição, terá uma novidade: a participação da lancha Realeza, comandada por Carlos Cunho, é a primeira equipe de Morro de São Paulo a competir. A premiação, acompanhada pelo público, acontece logo após o final da pesca do último dia.
Este é o primeiro entre os três eventos do Yatch Clube da Bahia apoiados pela Prefeitura de Cairu, através da Secretaria de Turismo, que irá acontecer no município-arquipélago de Cairu durante o verão 2019-2020. “A região de Morro tem um enorme potencial para prática de esportes náuticos e a Prefeitura de Cairu abraçou também a Regata de Vela de Oceano e o desafio de Canoagem. Essa parceria é muito importante pra gente por se tratar de um destino conhecido no país todo, o que atrai atletas de outros estados para as nossas competições”, comenta Luis Pato, gerente geral de esportes do Yacht Clube da Bahia.
A competição é democrática e de fácil acesso, por aceitar a participação com embarcações de qualquer tipo e tamanho. Isso facilita a entrada de novos competidores na Bahia e o incentivo à prática do esporte. Em média, 15 a 20 equipes participam regularmente dos torneios capitaneados pelo Yacht Clube da Bahia.
Pesca consciente
Com foco na preservação das espécies, os campeonatos têm sido cada vez mais rígidos nas regras, incentivando a prática do “pesque e solte”, que tem como premissa a devolução dos peixes fisgados ao mar ainda com vida. No caso da captura de peixes de bico, a equipe só pontua se apresentar filmagens que comprovem que o animal foi pescado e devolvido ao mar com vida. A expectativa para 2020 é que este processo aconteça em todas as categorias de pescados. Nesta edição, a orientação para os peixes de costeira, que são embarcados e pesados, é que não sejam doados ou comercializados. *Gess Alencar
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