E assim é a vida, uns amigos entram, outros saem; uns deixam um gostinho de quero mais, outros que sua ausência nem falta faz; uns caminham ao seu lado, outros por caminhos distintos; uns querem ver sua vitória, outros aplaudir sua derrota. Não é fácil, mas assim é a vida.
Assim é a vida, assim é o futebol. Um gostinho de quero mais foi o desejo que ficou no imaginário dos torcedores, dirigentes e atletas da seleção valenciana neste intermunicipal.
A seleção valenciana teve sua trajetória interrompida de maneira prematura neste último domingo (21), na cidade de Itambé. Apesar dos desfalques, os escolhidos do treinador Paulinho não se intimidaram diante de um forte adversário.
É preciso reconhecer que mesmo diante de várias limitações o trabalho foi bem feito. Sob o comando do embrionário e infante treinador Paulinho, a comissão técnica desenvolveu um trabalho onde seus frutos começaram a produzir ao longo da competição. Uma pena que não encontrou as soluções adequadas na decisão por pênaltis.
Depois de conseguir segurar o adversário em seu próprio terreiro e em casa, durante os 180 minutos, faltou-lhe a qualidade devida na hora de a onça beber água.
Ficou um gostinho de quero mais, sobretudo, pelo potencial do elenco. Jogando em um gramado que lhe ofereceu boas condições de praticar o futebol, a qualidade do jogo apareceu e deixou- nos com o sentimento que se podia muito mais. Uma pena, no mata-mata só pode passar um em cada grupo.
Para a tristeza de todos aqueles que estiveram ao lado do selecionado da Terra da Saudosa Professora e Poetisa Macária Andrade, fica o sabor amargo da eliminação, mais uma vez, na terceira fase da competição.
Por estas e por outras razões, ficam as lições, quiçá sejam aprendidas, porque um gostinho de quero mais é muito pouco pelo passado tão glorioso do nosso futebol, que este presente tão conflituoso seja ponte para encontrarmos as soluções e superar os obstáculos que são enfrentados pelo futebol amador. Que se ergam as pontes!
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