O ex-jogador de futebol Diego Maradona voltou a manifestar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-chefe do estado brasileiro teve a prisão decretada na última quinta-feira (5), pelo juiz Sérgio Moro. Em entrevista o jornal Clarín, da Argentina, o ex-camisa 10 da Albiceleste chamou o atual presidente do Brasil, Michel Temer, de "traidor". "É uma loucura. O povo brasileiro não pode apoiar que uma pessoa honesta como Lula da Silva seja visto como corrupto número 1, enquanto o traidor Michel Temer foi acusado e poupado", declarou Maradona. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi alvo das críticas de Maradona. Ele ainda manifestou apoio a Nicolás Maduro, que governa a Venezuela. "Agora esse é o joguinho de Donald Trump. Parece que aqui estamos vivendo momentos perigosos. Querem enganar Cuba e Venezuela, a Argentina já foi enganada, Paraguai também... Só faltava o Brasil", lamentou. "Eu o vejo forte, falei com ele. Está bárbaro. Ele me disse para comemorar o título [Maradona é treinador do Al Fujairah, dos Emirados Árabes] na Venezuela. Quero ir para a Venezuela, Brasil, Nicarágua... Viva a Argentina, viva a Venezuela, viva o Brasil!", completou. Além de Trump, Diego Maradona também criticou o presidente da Argentina, Maurício Macri. "Me faz muito mal que o presidente, em vez de se colocar ao lado do povo, se põe ao lado de Trump. A qualquer hora, vão tirar nossa bandeira e colocar a dos EUA", finalizou. Maradona é o técnico do Al Fujairah desde maio do ano passado.
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