Tempo foi algo que faltou na carreira de Marco van Basten, um dos maiores atacantes da história do futebol. Com vários problemas de lesão, o holandês parou de jogar com apenas 28 anos, após vencer três vezes o Campeonato Holandês com o Ajax, três Campeonatos Italianos, duas Ligas dos Campeões e dois Mundiais Interclubes com o Milan, uma Eurocopa com a Holanda, um prêmio de melhor do mundo da Fifa e três Bolas de Ouro da "France Football". E tempo é algo que preocupa o ex-jogador hoje no seu cargo de chefe do Departamento Técnico da Fifa. Nesta quinta-feira, Van Basten anunciou mudanças que serão feitas já a partir da Copa das Confederações para aumentar o tempo de bola rolando nos jogos. Ao lado do diretor de arbitragem da entidade, Massimo Busacca, o ex-craque informou que os juízes estão orientados a até aumentar o número de minutos de acréscimos para dar "mais ação" ao público.
Segundo Van Basten, três decisões foram tomadas recentemente para dar maior dinâmica ao jogo e serão colocadas em prática na Copa das Confederações, que começa neste sábado com o duelo entre Rússia e Nova Zelândia, em São Petersburgo (a partir das 12h, de Brasília, com transmissão ao vivo do SporTV, SporTV.com e SporTV Play): punir os jogadores que correrem para cima do juiz com a tentativa de intimidá-lo com reclamações; mais rigor com os goleiros que ficam mais de 6 segundos com a bola antes de colocá-la em jogo; e aumentar o tempo de bola rolando. Esse foi o fator mais comentado por Van Basten: a Fifa calcula que dos 90 minutos de uma partida na prática se joga apenas de 57 a 60 minutos.
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