O que está errado com o seu país?” David Wallechinsky escutou a pergunta várias vezes em uma reunião do Comitê Olímpico Internacional (COI) dias depois da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. O americano membro da comissão de cultura e legado do COI tem apenas uma certeza em meio às dúvidas geradas pela ordem executiva do presidente vetando a entrada de imigrantes de sete países em território americano, assinada na sexta-feira. O dirigente esportivo vê a campanha de Los Angeles para sediar os Jogos de 2024 ser prejudicada pela medida de Trump.
Ainda que três quartos dos votos de Los Angeles tenham sido contra Trump, os planos da cidade de sediar a Olimpíada são abalados - Paris e Budapeste são concorrentes na eleição de setembro. A ordem executiva foi vista por muitos atletas e dirigentes esportivos como preconceituosa por relacionar mulçumanos a terroristas - foram vetados visitantes nascidos no Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão, países de maioria mulçumana. As reações foram muitas fora e mesmo dentro dos Estados Unidos.
O ambiente é de incertezas no Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC). A entidade ainda busca esclarecimentos do Governo sobre os vistos para que atletas dos sete países vetados compitam em território americano nos próximos meses.
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