Cristiano Ronaldo foi anunciado pela Fifa nesta segunda-feira como o melhor jogador do mundo de 2016, conquistando o prêmio pela quarta vez. O jogador do Real Madrid teve 34,54% dos votos e venceu a disputa contra Messi (26,42%), do Barcelona, e Griezmann (7,53%), do Atlético de Madrid pelo troféu que levou o nome de The Best pela primeira vez. Um ano incrível para o craque português, que conquistou a Eurocopa por Portugal, e a Champions League e o Mundial de Clubes com o Real Madrid. Individualmente, também levou a Bola de Ouro da revista “France Football”. Vale lembrar que a publicação francesa e a Fifa encerraram parceria que acontecia desde 2010, que unificava os prêmios (veja todos os vencedores abaixo).
Se comparado ao ano de 2015, quando Messi levou o prêmio de melhor do mundo (na ocasião ainda como Bola de Ouro), Cristiano Ronaldo ficou distante de alcançar os números do argentino. O craque do Barça teve 41,33%, contra 27,76% do português e 7,86% de Neymar, que ficou na terceira colocação.
A Fifa adotou nova fórmula de eleição para o prêmio de 2016. A entidade abriu espaço para o público nas votações para melhor jogador e melhor técnico no futebol masculino e feminino (por insistência do presidente Gianni Infatino), representando 50% dos votos ao lado de 200 jornalistas - os demais 50% são representados por técnicos e jogadores.
A grande polêmica do dia na Suíça foi a ausência de Messi, que concorria com Cristiano Ronaldo ao prêmio de melhor do mundo, e dos outros jogadores do Barcelona que foram nomeados para a seleção do ano. De acordo com nota oficial do clube catalão, a ausência aconteceu por conta da partida desta quarta-feira pela Copa do Rei, contra o Athletic Bilbao. CR7 evitou colocar mais lenha na fogueira e lamentou pela ausência dos catalães.
- Gostaria que Messi e os outros jogadores do Barcelona estivessem aqui, mas eles têm um jogo da Copa (do Rei) na quarta. Entendemos perfeitamente - afirmou o astro português.
Além do prêmio de melhor jogador do mundo, a Fifa também distribuiu troféus em outras categorias. O melhor técnico foi Claudio Ranieri, responsável por comandar o Leicester City na histórica campanha do título inglês em 2015/16. A melhor jogadora do mundo foi a norte-americana Carli Lloyd, de 34 anos.
Ainda na categoria feminina, a melhor técnica foi a alemã Silvia Neid, de 52 anos. Ela comandou a seleção alemã na conquista da medalha de ouro no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Superou Jill Ellis, dos Estados Unidos, e a sueca Pia Sundhage, vice-campeã olímpica com a Suécia.
O prêmio Puskás, que é entregue ao autor do gol mais bonito do ano, ficou nas mãos do malaio Faiz Subri, que superou o meia brasileiro Marlone, do Corinthians. Segundo a Fifa, Faiz obteve 59,46% dos votos populares. Marlone ficou com 22,86%, e a venezuelana Daniuska obteve 10,01%. Os outros indicados somaram 7,68%.
Fonte:globo.com
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