Felipe Massa
está oficialmente "desaposentado", é o que o braço italiano da rede de
TV "Sky" afirma. O piloto, que se despediu da Fórmula 1 ao fim da
temporada 2016, em Abu Dhabi, correrá mais uma temporada pela Williams em função da provável ida de Valtteri Bottas para a Mercedes no lugar de Nico Rosberg,
que decidiu deixar a F1 cinco dias após conquistar o título deste ano.
De acordo com a TV italiana, Felipe assinou com a escuderia britânica,
na última segunda-feira, um contrato de seis milhões de euros (cerca de
R$ 20 milhões) para disputar a temporada 2017. O que se entende é que
seu contrato possui uma cláusula que anula o seu retorno caso a
contratação de Bottas pela Mercedes não se concretize. Contudo, nem o
piloto brasileiro e nem a equipe confirmaram a informação.
A
notícia surge menos de uma semana depois de o jornal francês L'Équipe
divulgar a informação de que Massa estaria negociando sua volta a
Williams. Em seu artigo, o L’Équipe deixou a entender que a volta de
Felipe à Williams faria
todos felizes na F1. O time britânico, que teria um piloto experiente
para
comandar o desafio dos carros de 2017, que sofrerão uma revolução na
aerodinâmica. A Mercedes, que teria chances de continuar conquistando
pódios
com a vinda do finlandês e, por fim, Bottas, que finalmente teria a
chance de
guiar por uma equipe de ponta. Até a Sauber, afirma a publicação,
ficaria em bons lençóis ao receber Pascal Wehrlein e os milhões de
dólares que viriam com a
contratação do alemão, proveniente da Mercedes.
A importância de Massa para a Williams em 2017
Com
as revoluções que os carros sofrerão na próxima temporada, a possível
ida de Bottas para Mercedes seria um golpe duro na Williams, que
precisaria de um piloto experiente para entender as mudanças e ajudar o
garoto Lance Stroll em seu primeiro ano na Fórmula 1. A Williams chegou a
cogitar Jenson Button, mas Felipe já está adaptado ao time que faz
parte desde o início de 2014. Além da parte técnica, o lado comercial
também favorece o retorno do brasileiro, já que o contrato da Martini
(marca de bebidas e principal patrocinadora da equipe), impõe que um
dos pilotos seja maior de 25 anos para divulgação da marca - lei em
diversos países da Europa.
Fonte:globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário