domingo, 4 de dezembro de 2016

Brasil fecha participação no Grand Slam com 5º lugar de Rochele Nunes

Brasil encerrou participação no Grand Slam de Tóquio com dois judocas no quinto lugar (Foto: Gabriela Sabau/IJF)

O Brasil encerrou sua participação no Grand Slam de Tóquio neste domingo com a disputa de cinco lutas. Entre estas, o melhor resultado ficou com a judoca Rochele Nunes, que disputou a medalha de bronze com a japonesa Kanae Yamabe, pela categoria peso pesado, e terminou com a quinta colocação.
Após bater a japonesa Nami Inamori na repescagem, Rochele Santos foi para a disputa do bronze com Kanae Yamabe, que foi medalhista de bronze nas Olimpíadas do Rio. A brasileira, no entanto, levou quatro punições, que se convertem em um ippon para a adversária, e acabou perdendo a luta.
Em duas das outras quatro lutas do dia, os atletas brasileiros acabaram sendo eliminados logo no primeiro combate. Foram os casos de Camila Yamakawa, que não passou pela chinesa Xin Su, também na categoria peso pesado, e do judoca João Marcos Cesarino, que perdeu para o japonês Hyoga Ota, na categoria pesado.
Nas outras duas lutas restantes, os brasileiros venceram o primeiro combate, mas acabaram caindo nas oitavas de final. Casos de Leonardo Gonçalves, que venceu o mongol Khangal Odbaatar, por wazari, mas parou no ippon de Ivan Remarenco, dos Emirados Árabes, e de Eduardo Bettoni, que bateu Mihail Marchitan, também dos Emirados Árabes, por wazari, mas não conseguiu se sobressair contra o sérvio Aleksandar Kukolj, que levou o ouro na categoria peso médio.
O saldo do Grand Slam de Tóquio foi um domínio total dos japoneses, que venceram em 10 das 14 categorias, além de subirem ao pódio em 35 oportunidades. Os outros campeões foram representantes de Rússia, Mongólia, Sérvia e Áustria.
As melhores participações do Brasil foram os quintos lugares de Rochele Nunes e Felipe Kitadai. A delegação brasileira, porém, volta com uma grande experiência, já que grande parte dos atletas que disputaram a competição fazem parte do Projeto Ohayo, que visa à preparação de atletas mais jovens para as Olimpíadas de 2020.
Fonte:gazetaesportiva

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