Não é apenas a paixão pelo caratê que move a medalhista mundial Valéria
Kumizaki, mas também o seu bolso. Atualmente, segundo uma das principais
atletas da modalidade no Brasil, o valor de suas viagens e despesas é,
em grande parte, investido por ela mesma. E falta muito mais na visão da
carateca, que espera melhoras agora que o esporte se tornou olímpico.
– A falta de auxílio dificulta muito a nossa carreira e faz muita gente desistir. Todos
os atletas do caratê no Brasil esperam que isso mude e que a
gente consiga mais apoio, tanto financeiramente, quanto apoio de médicos e fisioterapeutas.
Atual
campeã pan-americana e prata no último Mundial, no mês passado,
Kumizaki é uma das caratecas que mais conquistaram medalhas para o
Brasil e em 2015 foi eleita a melhor do país na modalidade, ao receber o
título do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Mesmo com tantas glórias,
ela disse encontrar grandes dificuldades para conseguir apoios nas
disputas de campeonatos.
– Eu
pago todas as minhas passagens. Ganho o Bolsa Atleta, do governo
federal, mas é um valor que não cobre totalmente as despesas, e eu
invisto tudo o que eu tenho financeiramente na minha carreira.
Quanto
ao desgaste físico devido a treinos e competições, Kumizaki, que é
natural de Presidente Prudente – no interior paulista –, contesta a
falta de acompanhamento de profissionais da saúde.
Fonte:globo.com
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