quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Valéria Kumizaki reclama de falta de apoio aos atletas do caratê no Brasil

Valéria Kumizaki, caratê (Foto: João Paulo Tilio / GloboEsporte.com) 

Não é apenas a paixão pelo caratê que move a medalhista mundial Valéria Kumizaki, mas também o seu bolso. Atualmente, segundo uma das principais atletas da modalidade no Brasil, o valor de suas viagens e despesas é, em grande parte, investido por ela mesma. E falta muito mais na visão da carateca, que espera melhoras agora que o esporte se tornou olímpico.
– A falta de auxílio dificulta muito a nossa carreira e faz muita gente desistir. Todos os atletas do caratê no Brasil esperam que isso mude e que a gente consiga mais apoio, tanto financeiramente, quanto apoio de médicos e fisioterapeutas.
Atual campeã pan-americana e prata no último Mundial, no mês passado, Kumizaki é uma das caratecas que mais conquistaram medalhas para o Brasil e em 2015 foi eleita a melhor do país na modalidade, ao receber o título do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Mesmo com tantas glórias, ela disse encontrar grandes dificuldades para conseguir apoios nas disputas de campeonatos.
– Eu pago todas as minhas passagens. Ganho o Bolsa Atleta, do governo federal, mas é um valor que não cobre totalmente as despesas, e eu invisto tudo o que eu tenho financeiramente na minha carreira. 
Quanto ao desgaste físico devido a treinos e competições, Kumizaki, que é natural de Presidente Prudente – no interior paulista –, contesta a falta de acompanhamento de profissionais da saúde.

Valéria Kumizaki ouro caratê pan-americano 2015 (Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB) 

Fonte:globo.com

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