O clima na Argentina tinha tudo para ser de alegria e satisfação depois de uma vitória imponente da seleção alviceleste em cima da Colômbia na noite desta terça. Mas, além de liderar o time em campo, Messi também tomou a frente fora das quatro linhas e, diante de todo o grupo, anunciou a ruptura do elenco com os jornalistas por causa de uma polêmica que tomou conta do noticiário no país horas antes da equipe entrar em campo em San Juan, no estádio Bicentenário.
“Preferimos estar assim, dar a cara antes de dar o comunicado, como já sabem, porque se sabe de tudo aqui. Estamos aqui para comunicar que tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa por causa de falsas acusações e falta de respeito”, iniciou o camisa 10 argentino, que falou por pouco mais de três minutos.
A grande revolta do grupo de atletas, representado pelo seu capitão, se deu depois de que o corte de Ezequiel Lavezzi do banco de reservas foi associado ao mau comportamento do atacante na concentração do time. Lavezzi foi acusado de ter fumado maconha e soltou até um comunicado para se defender e negar o ato ilegal, ressaltando o prejuízo de sua imagem diante da forte polêmica que se criou.
“A gente já sofreu com muita falta de respeito e não vamos mais tolerar. O que falaram do Lavezzi é gravíssimo. Lamentamos por tomar essa atitude, mas é o que a gente precisa fazer. Vocês podem falar se jogamos mal, jogamos bem, mas falar da vida pessoal de cada um a gente não vai tolerar”, concluiu Messi, antes de Edgardo Bauza dar sua tradicional coletiva de imprensa. Aliás, o técnico se recusou a fazer qualquer comentário sobre a atitude de seus atletas.
Fonte:gazetaesportiva
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