O gol de Paulinho aos 40 minutos do segundo tempo livrou o Brasil de uma prorrogação contra o Uruguai na última quarta-feira. Pois a Espanha não teve a mesma sorte. No dia seguinte, não apenas disputou o tempo extra, como também só garantiu a classificação nos pênaltis após empate por 0 a 0 em 120 minutos. Com a final da Copa das Confederações marcada para o domingo, no Maracanã, os espanhóis esperam que estas 24 horas a menos de descanso não sejam preponderantes.
- Foi um sorteio. Não podemos usar isso como desculpa. Vamos jogar a partida. Brasil tem um dia a mais, e temos que nos preparar da melhor forma. Em três dias, tentaremos chegar em boas condições. O esforço foi grande. Os jogadores estão jogando partidas quarta e domingo o ano todo. Eles cumpriram bem seu compromisso com a seleção. Vamos ver como será domingo – disse o técnico Vicente del Bosque.
O treinador destacou que os europeus já estão no fim de uma temporada desgastante, mas o goleiro e capitão Iker Casillas usou uma frase semelhante para ressaltar que a Roja estará, sim, em boas condições.
- É preciso descansar, recuperar, mas estamos acostumados a jogar quarta e domingo. Não é desculpa. Será uma partida que todos querem jogar.
O cansaço foi visível diante da Itália. Sob um sol tão forte quanto o do último domingo, quando a Espanha bateu a Nigéria com muitas reclamações sobre o clima, os jogadores caíram muito de nível físico principalmente na etapa final. Foi o caso de Fernando Torres, que acabou substituído por Javi Martínez no início da prorrogação.
- Todos corremos muito, há que se levar em conta a nossa atitude. Estávamos mortos. No segundo tempo queríamos tirar forças, mas não conseguimos depois de correr muito no primeiro tempo. É um dia a menos de descanso, isso será notável, mas é o que temos – afirmou o atacante do Chelsea.
Companheiro de clube, o meia Juan ficou feliz ainda por se livrar da disputa de terceiro lugar, que acontecerá em Salvador às 13h (de Brasília), também no domingo.
- Fazia muito calor, a umidade era alta. Difícil de respirar. A diferença contra a Nigéria é que agora foram mais minutos, e com isso se cansa mais, o corpo sofre bastante. Será bem melhor jogar a final do que um terceiro lugar, em especial por ser à noite. A vontade de vencer vai superar o esforço físico – encerrou.
GLOBOESPORTE.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário