O pai do garoto Kevin Espada, de 14 anos, morto em um jogo da Copa Libertadores entre San José (BOL) e Corinthians, Limbert Beltrán, não esconde o arrependimento por ter deixado o menino ir ao jogo. Ele espera ver os responsáveis punidos e revela não acreditar na versão do corintiano, de 17 anos, que assumiu ter disparado o artefato.
- Escutei e vi parte desta entrevista, mas, para ser sincero, não creio. Acho que é simplesmente algo preparado. Inclusive, na confissão que ele faz, se nota que ele decorou o diálogo, sabe o que vai dizer, não está com dúvidas, não está nervoso, nada. Aí me vem a cabeça as duas leis que dizem que se você tem 17 anos não se pode colocar na prisão, não se pode extraditar. E o que se corresponderia, se é que é ele, é simplesmente um trabalho de serviço social. Então, tudo isso me leva a pensar que é uma estratégia, algo que eles prepararam para tentar liberar os 12 que (estão) aqui e são maiores – disse Beltrán.
Cinco dias depois da partida, o menor H. A. M., de 17 anos, se apresentou na Vara da Infância e da Juventude, em Guarulhos, para assumir a autoria do disparo do sinalizador. H. A. M. disse não ter assumido tudo na Bolívia por recomendação de outros integrantes da torcida Gaviões da Fiel. As declarações não convenceram o pai de Kevin.
- Me pergunto: se verdadeiramente é ele e está arrependido, por que não vem mostrar a cara aqui, por que não confessa? Eu penso que se ele confessar, a justiça aqui vai ser benevolente com ele, mas que venha aqui, porque o crime foi feito aqui, não no Brasil – completou.
Fonte:bahianoticias
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