Apresentado nesta quarta-feira como o 14º reforço do Vitória para a temporada, o goleiro Wilson, ex-Figueirense, vestiu a camisa 12. Na entrevista, porém, deixou claro que sua intenção é brigar pela camisa 1, a de titular, pois quer também fazer história no rubro-negro como fez no Figueirense, clube que defendeu por seis anos.
“O Vitória tem grandes goleiros, Deola, o Douglas, o próprio Gustavo, um jovem de muito potencial e estou chegando agora. Juntos nós vamos trabalhar forte no dia a dia e quero buscar meu espaço para fazer o melhor pelo Vitória”, sentenciou.
Desde domingo à noite em Salvador, Wilson somente foi apresentado nesta quarta-feira porque dependia da publicação no BID-E (Boletim Informativo Diário – Eletrônico) da CBF da rescisão do contrato com o clube catarinense.
“Quando saiu a liminar e fiquei livre do Figueirense a primeira opção que apareceu foi o Vitória, um grande clube e não teria como recusar. Um clube de Série A, uma torcida gigantesca, apaixonada e me ofereceram todas as condições de trabalho. Estou muito satisfeito e feliz”, garantiu.
Wilson confessa que se inspira em Rogério Ceni, do São Paulo, e que no período que defendeu o time de Santa Catarina marcou três gols, um de falta e dois de pênaltis.
“Tenho essa característica de bater bem na bola e quem sabe se tiver uma oportunidade posso até arriscar. Mas deixo para quem é mais competente, os jogadores de linha. Eu tenho que me preocupar primeiro em fazer o melhor lá atrás”, disse.
Natural de Santo André, Grande ABC Paulista, Wilson mudou-se com apenas 3 anos de idade para o Rio de Janeiro, e após se destacar jogando futebol de salão (futsal) foi convidado para treinar no Flamengo, com 11 anos, por Maneco, pai do ex-jogador Nélio. Aprovado, assinou em 2001 o primeiro contrato profissional.
Em 2007, transferiu-se para o Figueirense, e encerrou no ano passado o ciclo pelo clube catarinense com uma campanha invejável: 331 jogos disputados, 144 vitórias, 87 empates e 100 derrotas, com 52,26% de aproveitamento. É o quinto jogador que mais atuou pelo Figueirense nos 91 anos do clube – Pinga, com 483, foi o que mais jogou.
Wilson tinha contrato até o final de 2014 e teve deferida uma liminar pela Justiça do Trabalho interrompendo o vínculo com o clube catarinense.
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