A escolha do país que vai sediar a Copa do Mundo de 2022 não teria sido técnica segundo informações da revista “France Football”, que publicou um dossiê de 20 páginas em que cita Ricardo Teixeira como um dos dirigentes que aceitou suborno. O pequeno país do Oriente Médio concorreu com Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão.
Por ter feito parte do Comitê Executivo da Fifa no dia da eleição, em 2 de dezembro de 2010, o ex-presidente da CBF era uma das 24 pessoas que votariam na disputa para sediar o torneio em 2018, em que a Rússia ganhou, e 2022. O pagamento de US$ 7 milhões para que a Seleção Brasileira jogasse uma partida amistosa contra a Argentina no final de 2010, no Catar, teia sido a propina, já que geralmente o valor pago é US$ 1,2 milhão.
O presidente da Uefa, Michel Platini, também foi citado no documento apelidado de “Qatargate”. O francês confirmou que recebeu uma visita do primeiro-ministro do país árabe, Hamad bin Jassim bin Jaber Al Thani, mas alegou que a autoridade não pediu votos e sabia de sua independência. No dia da escolha, no entanto, Platini admitiu que votou no Catar, com os argumentos de que “era o momento de o mundial ir a um país nessa parte do mundo” e que “o Catar já tinha sido candidato cinco vezes”.
Fonte:bahianoticias
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