Em lançamento de seu livro, na noite desta segunda-feira, na capital paulista, o ídolo são-paulino negou que tenha sido convidado pela CBF para virar dirigente, mas agradeceu ao Baixinho pela sugestão e admitiu que pensaria na possibilidade se chegar um contato.
Sem o peso de ser uma voz oficial da CBF, Raí teve liberdade para dar sua opinião sobre as demissões de Mano Menezes e de toda a comissão técnica, anunciadas na sexta-feira.
“É óbvio que fiquei surpreso, ninguém esperava. Dá a impressão de que a decisão já estava tomada e só esperavam a temporada terminar, por ser uma questão de confiança no comando. O Brasil tem essa tradição de trocar de treinador às vezes meses antes de uma Copa. Algumas vezes deu certo, em outras não”, ponderou.
Raí aproveitou para elogiar os três treinadores brasileiros mais cotados para o cargo, mas não deu sua opinião sobre a melhor alternativa. “Tem o Muricy, que já foi chamado da outra vez e não pôde assumir. O Felipão carrega uma experiência vitoriosa em um período curto e isso pesa também. Já o Tite está fazendo excelente trabalho e há muito tempo merece. Nomes não faltam”.
O ex-jogador do São Paulo, que virou ídolo também durante os cinco anos em que defendeu o Paris Saint-Germain, não se opõe à possibilidade de a CBF apostar em um treinador estrangeiro: o espanhol Pep Guardiola, que está fora do futebol desde que saiu do Barcelona.
“Tivemos essa experiência no basquete masculino com um treinador argentino (Rubén Magnano) e não vejo preconceito contra isso. Acho que temos soluções caseiras que dão conta e são capazes, mas existe esta outra chance também. Se tiver que ser estrangeiro, que seja alguém de outro nível, alguém muito à frente, como o Guardiola, que é um cara dedicado e estudioso”, finalizou.
Fonte: gazetaesportiva
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