Desde 1996, Brasil e Espanha são as principais equipes na Copa do Mundo. Na última edição, os brasileiros conseguiram vencer o difícil duelo contra os espanhóis, no Maracanãzinho, também depois de um empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Na ocasião, a vitória veio por 4 a 3 nos pênaltis.
A Seleção canarinho ainda vive a expectativa de ficar com a Bola de Ouro, entrega pela Fifa ao melhor jogador da competição. Fernandinho e Neto concorrem pelo Brasil. Os adversários do Brasil na final também têm dois representantes, Kike e Torres. De fora da decisão, o português Ricardinho também é candidato.
As indicações da Fifa deixou de fora o craque Falcão, vencedor nas duas últimas edições, mas que sofreu com uma lesão no começo do Mundial, o que comprometeu sua escolha. O camisa 12 foi novamente importante para o Brasil e fez o gol de empate que levou a partida para a prorrogação.
A Seleção Brasileira teve uma motivação extra antes da partida final. Um site espanhol mostrou toda a confiança do país no título e divulgou uma imagem do escudo da seleção bicampeã com a terceira estrela. A comissão técnica do Brasil não perdoou e espalhou a figura pela concentração.
O Brasil começou sua campanha terminando a primeira fase invicto e em seguida, passou com uma sonora goleada sobre o Panamá. O maior desafio veio na sequência, em que a seleção verde-amarela teve a rival Argentina pelo caminho e precisou confirmar a classificação na prorrogação. Após despachar a Colômbia, os brasileiros chegaram a mais uma final com a Fúria e confirmaram o título de melhores do mundo.
O jogo - As equipes começaram se estudando, mas com forte marcação de ambas. A primeira chance de gol é da Espanha, mas Vinícius salva a bola que já havia passado pelo goleiro Tiago. O jogo seguiu disputado e o camisa nove da Fúria, Lozano, deixou a quadra após entrada forte de Jé.
A Seleção Brasileira teve dificuldade em manter a posse de bola, errou passes, e foi a Fúria que teve as melhores chances, mas foi travada pela defesa brasileira. A primeira boa oportunidade as equipe verde-amarela foi com Ari, que emendou um chute forte em direção à meta de Juanjo, mas a tentativa foi interceptada.
Miguelin deu um grande susto na torcida brasileira após cobrança de falta em que a bola desviou, mas balançou as redes pelo lado de fora. Foi a última jogada do primeiro tempo, que terminou com 15 chutes a gol da Espanha, contra oito tentativas do Brasil. Nenhuma das bolas arriscadas pela Seleção testou o goleiro espanhol.
O técnico Marcos Sorato apostou em Falcão na volta do intervalo e a postura do Brasil passou a ser mais agressiva. A Espanha se desestabilizou e mostrou nervosismo, cedendo um escanteio sem necessidade. Candidato a melhor do mundo, Neto não perdoou e mandou para as redes com um chute cruzado.
O jogo ficou mais disputado no segundo tempo. O árbitro peruano Hector Rojas marcou falta perigosa próxima da área, mas Falcão chutou na barreira. A Espanha empatou na metade da etapa. Torras pegou a sobra depois de uma grande defesa do goleiro Tiago.
A virada aconteceu na sequência, com Aicardo, que chutou no canto do arqueiro brasileiro. O Brasil tenta reagir, mas é a Fúria que leva perigo novamente com uma bola no travessão.
Sorato apostou no goleiro linha e em seguida o Brasil empatou com Falcão. O camisa 12 recebeu e chutou forte no ângulo. A Seleção ainda teve a chance da vitória, mas desperdiçou o contra-ataque que poderia decidir a partida.
A primeira etapa da prorrogação teve chances para ambos os lados. Os times levaram perigo, porém não conseguiram concluir. No segundo tempo, o Brasil teve um tiro livre indireto, mas Rodrigo desperdiçou.
Faltando 19 segundos para o final, brilha a estrela de Neto. O jogador decreta a vitória brasileira com um forte chute no canto do goleiro.
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