O problema foi apontado como consequência do estresse sofrido por Falcão durante a disputa da Copa do Mundo, na Tailândia, onde logo na estreia quase abandonou o mundial com uma lesão muscular. Depois de sofrer a paralisia facial, o ala não iniciou qualquer tipo de tratamento a base de medicamentos, pois corticoides, indicados para esses casos, são considerados doping.
“Mesmo sem nenhum medicamento, a recuperação dele vem sendo satisfatória, é provável que agora regrida rapidamente, mais temos que ter atenção para afastar qualquer chance de ficar sequelas”, avaliou o médico Dr. Carivaldo José de Resende.
A consulta também contou com a presença do fisioterapeuta do clube, Saulo Davi, o otorrinolaringologista Dr. Marcelo Gonçalves Junqueira e o neurologista Dr. Rodrigo Nogueira. A melhora pode acontecer em até três semanas, mas o tratamento completo tem duração prevista de quatro meses. O problema pode recorrer dentro de um intervalo de dez anos, como no caso de Falcão, que já enfrentou uma paralisia facial.
“Há seis anos passei pela mesma coisa, foi bem pior e ficou uma pequena sequela, às vezes ainda sinto o olho esquerdo menor em relação ao direito e a sobrancelha subir mais também em relação a outra”, contou Falcão.
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