A Seleção Brasileira masculina de vôlei terá novos líderes em seu grupo nas próximas temporadas. Com a despedida dos veteranos Serginho, Giba e Rodrigão do time nacional, após a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, o ponteiro Murilo e o levantador Bruninho devem disputar o posto de capitão e dividir a responsabilidade em quadra.
Giba, Serginho e Rodrigão se aposentam da Seleção Brasileira com três medalhas olímpicas, além de títulos da Copa do Mundo e do Campeonato Mundial. Nos Jogos Olímpicos, a equipe nacional conquistou o ouro em Atenas-2004 e a prata em Pequim-2008 e Londres-2012.
“É uma geração que está terminando, mas fiz parte dela por seis anos, acho que aprendi demais. O principal é o lance da filosofia, valorizar a camisa porque é o que esses caras fizeram”, disse o levantador Bruninho, filho do técnico Bernardinho. “Se a gente conseguir 70% ou 80% do que eles conseguiram, vai estar de bom tamanho”, completou.
Apontados pelos próprios veteranos como seus substitutos nos aspectos de liderança dentro da Seleção, Murilo e Bruninho garantem assumir como naturalidade o novo papel dentro do grupo. Os dois estão entre os melhores do mundo de suas posições e passam a ser os jogadores mais experientes do time nacional, com exceção de Dante que ainda não definiu se segue atuando pelo Brasil.
“O Giba apontar eu e o Bruno [como líderes] é por uma característica nossa, por a gente fazer isso naturalmente. Fica um pouco essa responsabilidade para a gente passar essa filosofia criada e implementada pelo Bernardinho e aceita por nós. Não vejo muito mistério, tem que manter o trabalho que vem sendo feito”, explicou Murilo.
Em comum, além das características de liderança dentro do grupo da Seleção, os novos veteranos também tem a reverência pelos atletas que se despedem da equipe nacional. “A Seleção é maior do que tudo, mas esses caras merecem mais do que estátuas. São heróis nacionais mesmo”, sentenciou Bruninho.
gazetaesportiva.net
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