quinta-feira, 26 de julho de 2012

São Paulo dá vexame no primeiro tempo e perde do Atlético-GO: 4 a 3


O São Paulo constatou nesta quarta-feira como é complicado se recuperar dentro de um jogoapós um péssimo rendimento em 45 minutos. A equipe foi ao Serra Dourada sonhando em terminar a 12ª rodada na zona de classificação para a Libertadores, mas viu o Atlético-GO deixar a lanterna do Brasileiro com uma vitória por 4 a 3, após ter aplicado 4 a 1 no primeiro tempo.
A etapa inicial foi a pior do Tricolor paulista nesta temporada. Marcando de longe, exatamente como Ney Franco proibiu, levou dois gols em falhas no jogo aéreo, de Marino e Patric, aos 16 e aos 30 minutos do primeiro tempo, e o goleiro Márcio converteu pênalti aos 25. Ademilson chegou a descontar, aos 41, mas Wesley estabeleceu 4 a 1 aos 43.
Na volta do intervalo, o São Paulo foi para cima e marcou em pênalti batido por Jadson, aos quatro, e em golaço de Rafael Toloi, aos 17 minutos. Mas a reação na foi suficiente. Ainda fora das quatro primeiras colocações, o São Paulo enfrenta o Flamengo no domingo, no Morumbi, enquanto o Rubro-negro goianiense encara o Sport, na Ilha do Retiro, no mesmo dia.
Arte GE.Net
O jogo – Toda a evolução demonstrada pelo São Paulo na vitória sobre o Figueirense, no domingo, a primeira sob o comando de Ney Franco, foi desfeita assim que o apito inicial foi soado no Serra Dourada. O time não conseguia nem passar da intermediária defensiva adversária e, pior, voltou a marcar “com o olho”, como definiu o técnico, deixando espaço para a criação de jogadas.
Logo aos dois minutos, Patric recebeu comliberdade e perdeu grande chance na frente de Denis. Se a defesa já havia provado que teria uma noite a ser esquecida, o símbolo do fracasso ofensivo veio com Willian José, que dominou com estilo no peito e deu vexame ao furar na grande área. Vexame maior a equipe toda passaria até o fim do primeiro tempo.
O Atlético-GO foi percebendo aos poucos a apatia do seu rival e trocando a cautela por valentia ao atacar. Aos nove minutos, Ricardo Bueno, ex-Palmeiras, já tinha levado dois marcadores até chutar muito longe, expondo que não seria complicado fazer Denis trabalhar. Aos 16 minutos, o Dragão foi fatal.
Marcos bateu falta próxima à lateral esquerda em direção à marca do pênalti. Dois jogadores do time rubro-negro subiram sem nenhuma marcação. Um deles, Marino, desviou de cabeça e ainda foi ajudado por Denis, que espalmou fraco. A bola bateu na trave antes de entrar na meta.
A falha aérea gerou discussão entre os comandados de Ney Franco. Aos 24 minutos, a reclamação se voltou para o árbitro Emerson de Almeida Ferreira, que viu pênalti quando Douglas encostou em Eron na grande área. No minuto seguinte, o goleiro Márcio bateu com estilo para fazer 2 a 0.
O inesperado resultado tornou-se ainda mais improvável quando Marcos, marcado de longe por Cortez, apareceu na ponta direita para cruzar para Patric subir mais do que Rhodolfo, que mal saiu do chão, para testar de maneira firme e indefensável no canto direito de Denis. Aos 30 minutos do primeiro tempo, o lanterna vencia por 3 a 0.

Ao ver o placar, o capitão Denilson se esqueceu de sua posição. Como se quisesse dar exemplo, marcou tão de perto que acertou o rosto de Eron com sua mão ao desarmar e proteger a bola na ponta direita. Aos 41 minutos, o volante recebeu de Maicon, tocou para Willian José que, na meia-lua, girou para o próprio Denilson deixar de primeira para Ademilson diminuir.
Mais uma falha defensiva, porém, comprometeu a evolução são-paulina antes do intervalo. Aos 43 minutos, Rhodolfo deu um carrinho para desarmar Patric na grande área e a bola sobrou limpa para Wesley, em velocidade, ter somente o trabalho de bater na saída de Denis para configurar a goleada por 4 a 1 no primeiro tempo.
Nos acréscimos, porém, o São Paulo já se mostrou vivo, com Rhodolfo obrigando Márcio a evitar um golaço no ângulo esquerdo e Willian José fazendo o mesmo em cabeçada depois do escanteio. Com ímpeto para evitar um vexame, o time foi o primeiro a sair do vestiário.
Ney Franco optou por trocar o inútil Douglas pelo improvisado volante Rodrigo Caio na lateral direita, até para dar mais liberdade ao meio-campo, que agora teria mais um jogador. O técnico abriu mão do 3-5-2 sacando Edson Silva para a entrada de Casemiro, um dos volantes com mais chances de chegar à frente, assim como Maicon e Denilson.






















resultado das mudanças foi quase imediato. Aos três minutos, Eron, que havia se jogado após choque com Douglas no lance do pênalti do segundo gol atleticano, encostou em Casemiro e acabou cometendo pênalti na visão do árbitro. Jadson bate no canto esquerdo, o contrário ao escolhido por Márcio.
Embora perdendo por 4 a 2, o Tricolor parecia ter o jogo nas mãos, até por estar melhor fisicamente. O Dragão, cansado, encheu sua intermediária trocando os machucados Patric e Marino por Diogo Campos e Dodó. Insuficiente para evitar que Rafael Toloi aparecesse na frente e marcasse um golaço soltando uma bomba no ângulo esquerdo de Márcio, aos 17 minutos.
Ao tomar dois gols em menos de 20 minutos no segundo tempo, o Atlético-GO tratou de respirar para se segurar. E conseguiu manter o adversário mais longe de sua área. Coube ao São Paulo arriscar apenas da intermediária, e o empate quase veio com Jadson, duas vezes. Mas a retomada paulista foi tarde demais. O péssimo primeiro tempo puniu a equipe de Ney Franco.
gazetaesportiva.net

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