Mas a conquista do Verdão não foi nada fácil, já que nesta quarta-feira enfrentou um adversário que defendia uma invencibilidade de 11 jogos atuando no Couto Pereira pela Copa do Brasil. A torcida compareceu em grande número - aproximadamente 37 mil pessoas - e fez uma linda festa nas arquibancadas, mas nem assim o Coritiba conseguiu reverter a grande vantagem palmeirense.
Por falar em invencibilidade, o time paulista faturou o título da Copa do Brasil sem saber o que é derrota. Ao todo foram 11 jogos, sendo oito vitórias (Coritiba, Grêmio, Atlético-PR, Paraná - 2 vezes -, Horizonte e Coruripie - 2 vezes) e apenas três empates (Grêmio, Atlético-PR e Coritiba). Apenas Grêmio, Flamengo, Criciúma e Corinthians haviam atingido essa marca.
Começou quente, mas depois esfriou
O Coritiba precisava tirar a vantagem de dois gols adquiria pelo Palmeiras no primeiro jogo da final e por isso começou em cima do adversário, que dificilmente passava pelo meio-campo. A principal arma do time paranaense era o meia Rafinha, que logo aos cinco minutos amarelou o lateral-esquerdo Juninho. Na sequência, o camisa 7 cobrou falta para dentro da área e Bruno aliviou o perigo.
No entanto, a melhor chance foi do Verdão. Após bate e rebate dentro da área, Mazinho ajeitou para Juninho, que chegou batendo de primeira. Vanderlei se esticou e tocou com as pontas dos dedos para escanteio. Aos 20 minutos, Marcos Assunção cobrou falta para dentro da área e Betinho apareceu por trás da zaga. O atacante pegou de primeira e a bola passou raspando a trave, assustando os torcedores.
Assim como de costume, o Verdão segua levando perigo nas bolas paradas. Marcos Assunção cobrou falta com perigo e a bola passou raspando a trave de Vanderlei, que apenas acompanhou. Na sequência, Everton Costa ganhou de Thiago Heleno e ajeitou de calcanhar para Rafinha. O meia chegou batendo de três dedos e quase mandou no ângulo de Bruno, que já estava batido no lance.
Depois de um início bastante movimentado, a partida caiu um pouco de produção. O Palmeiras se defendia mais e perdeu Thiago Heleno, que deixou o campo lesionado para a vaga de Leandro Amaro. Já o Coxa encontrava dificuldade para sair da forte marcação adversária. Aos 40 minutos, Sérgio Manoel arriscou de muito longe e mandou por cima. Depois foi a vez de Roberto, também sem sucesso.
Bola parada ânima e desanima o Coxa
"Temos de jogar mais". Foi isso que o técnico Marcelo Oliveira pediu para os jogadores na volta do intervalo. E o Coritiba começou novamente em cima. Rafinha cobrou escanteio, mas Everton Ribeiro dividiu no alto com Bruno e o árbitro assinalou falta. Na sequência, Ayrton arriscou de longe e a bola foi rasteira para fora. O zagueiro Pereira tentou se esticar, mas sem sucesso.
Aos cinco minutos, Everton Ribeiro passou para Everton Costa, que invadiu a área e bateu prensado com Leandro Amaro. A bola saiu para escanteio. O Coxa dominava a partida, mas mesmo assim não chegava com perigo ao gol defendido por Bruno, principalmente pela forte marcação exercida pelo time palmeirense. Em alguns momentos, o atacante Betinho era o único homem na frente do meio-campo.
De tanto pressionar, o Coritiba chegou ao merecido gol aos 16 minutos. Airton, que entrou no intervalo, cobrou falta com extrema perfeição e acertou o ângulo direito do goleiro Bruno, que se esticou todo e não conseguiu fazer a defesa. A rede balançando explodiu a torcida coxa-branca no Couto Pereira, que passou a tremer. No entanto, nem deu tempo para comemorar que veio o balde de água fria.
Aos 32 minutos, Anderson Aquino soltou a bomba de fora da área e exigiu grande defesa de Bruno, que espalmou pela linha de fundo. Na sequência, Rafinha puxou para o meio e chutou rasteiro para fora. E só dava para ouvir a torcida do Palmeiras nas arquibancadas do Couto Pereira com os gritos de “é campeão”, enquanto alguns torcedores coxas-brancas deixavam o estádio cabisbaixos.
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