Capitão do Chelsea, o zagueiro John Terry iniciou nesta segunda-feira sua defesa no tribunal de Westminster, em Londres, sobre a acusação de racismo contra o zagueiro Anton Ferdinand - irmão de Rio Ferdinand, do United. No primeiro dia de julgamento, o defensor manteve sua posição de alegar inocência no caso, ocorrido no jogo entre os Blues e Queens Park Rangers, equipe de Anton, no dia 23 de outubro do ano passado.
A expectativa é de que o processo dure cinco dias. Caso seja considerado culpado, Terry pode sofrer, como pena máxima, uma multa de 2,5 mil de libras (quase R$ 8 mil). Na chegada ao local, o jogador não conversou com a imprensa, mas viu um pequeno número de torcedores desejando-lhe boa sorte. Ashley Cole e Mikel, também jogadores do Chelsea, estavam perto do incidente na partida, mas não serão usados como testemunhas.
Em dezembro do ano passado, a procuradoria de Londres decidiu iniciar um inquérito, analisando imagens do incidente. Com a temporada ainda em curso, foi decidido que o julgamento seria adiado apenas para após a realização da Eurocopa, garantindo, assim, o jogador na disputa no torneio de seleções.
A Federação Inglesa, porém, preferiu punir o jogador antecipadamente e tirou dele a faixa de capitão. O incidente irritou o então treinador Fabio Capello, que preferia esperar o final do julgamento para tomar uma posição. A divergência causou a saída do italiano, substituído depois do Roy Hodgson, ex-treinador do West Bromwich.
Com o novo comandante, Terry realmente não usou a tarja de capitão, mas foi convocado para jogar o torneio de seleções europeias. Por outro lado, titular do Manchester United, vice-campeão inglês, Rio Ferdinand não foi chamado. À época, questionado se aquela decisão tinha algo a ver com o julgamento que envolvia o jogador do Chelsea e o irmão de Rio, Hodgson disse que não, e era uma decisão ligada apenas a questões do futebol.
gazetaesortiva.net
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