Mesmo sem ainda nem conhecer o oponente da decisão, cujo primeiro confronto será na quarta-feira que vem, o clube do Parque São Jorge já atinge sua melhor campanha em dez participações na história da Libertadores. O máximo que havia alcançado era a semifinal, em 2000, ano em que o time alvinegro foi eliminado pelo Palmeiras, nos pênaltis.
Em uma das jogadas ofensivas, Neymar foi desarmado por Willian no meio-campo e propiciou perigosíssimo contragolpe. O Corinthians saiu com tudo de trás, e a bola passou pelos pés de Jorge Henrique, Danilo, Alex e Paulinho até ser devolvida para Willian, que chutou rasteiro da entrada da área, mas sem força, facilitando a defesa de Rafael.
Outra rara chance do Corinthians, depois de seguidas subidas do Santos, foi através de bola parada na meia direita, aos 20 minutos. A barreira esperava cobrança de Chicão, mas Alex bateu rapidamente na tentativa de surpreender Rafael. Mas o goleiro estava esperto e pulou no canto esquerdo para espalmar a escanteio.
Quatro minutos mais tarde, Fábio Santos ficou com sobra pouco à frente da área e rifou a bola. Um lance atípico que deixou clara a estratégia defensiva da equipe mandante – ou apenas de seus jogadores, já que o técnico Tite se esgoelava à beira do gramado pedindo a eles que subissem a marcação.
Mantendo-se da linha do meio-campo para frente, o Santos quase abriu o placar em chute de Juan defendido por Cássio, após bola atrasada por Ganso. Aos 35 minutos, sim, o time visitante inaugurou o marcador. Neymar deixou Fábio Santos no chão e abriu na direita para Alan Kardec cruzar rasteiro. Borges desviou no meio, e Neymar ainda deixou a bola tocar a trave esquerda antes de empurrar à rede.
A calma então virou pressa, e o Corinthians se lançou à frente. Mas não conseguiu balançar a rede no primeiro tempo graças a Rafael. O goleiro santista espalmou cabeceio de Jorge Henrique aos 45 minutos e segurou a diferença mínima parcial até a descida para o intervalo.
No intervalo, Tite sacou Willian para a entrada de Liedson e certamente sacudiu seus atletas. O Corinthians voltou muito diferente para o segundo tempo e empatou o jogo aos três minutos do segundo tempo. Alex cobrou falta da ponta esquerda, a bola atravessou a área sem ser cortada pela defesa e caiu para Danilo. Ele dominou e chutou firme, estufando a rede de Rafael, para delírio do banco corintiano, que a essa altura já contava com o diretor Roberto de Andrade.
Inflamado e novamente com o placar favorável, o time da casa continuou marcando na frente. Aos oito, Paulinho chutou bola pela lateral, e Adriano deu início a uma breve confusão. O volante santista empurrou um gandula que pretendia atrasar a reposição de bola, e os corintianos só não foram para cima do adversário porque Tite não os deixou.
A marcação adiantada persistiu por algum tempo e começou a cair por terra na metade do segundo tempo, pouco depois de Paulinho acertar a trave direita e ver o assistente apontar impedimento. Neymar procurou bola em todos os espaços do campo, porém a retaguarda corintiana fechou-se bem e mostrou o porquê de ter sido vazada só três vezes no torneio, um dos principais motivos para que a classificação inédita à Libertadores fosse selada no apito final de Leandro Vuaden.
gazetaesportiva.net
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