Depois de apenas um minuto e 49 segundos em campo, Mazinho deu seu primeiro toque na bola e encaminhou a classificação do Palmeiras para a final da Copa do Brasil .
A contribuição do meia-atacante foi gigante na vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, no Olímpico, pelo jogo de ida das semifinais, mesmo com pouquíssimo tempo para mostrar seu futebol. A fama de talismã já começa a tomar forma, pois ele vem sendo a surpresa do Palmeiras desde que foi contratado, há menos de dois meses. E é exatamente isso o que Mazinho quer depois do gol mais rápido de sua carreira.
– Nunca tinha feito um gol assim, tão rápido. O Felipão disse que eu poderia ir para cima, e foi o que aconteceu. Primeiro toque e gol, foi muita sorte – admitiu o jogador.
São apenas oito jogos com a camisa alviverde e três gols: um contra o Grêmio e dois contra o Paraná Clube, logo em sua segunda partida como titular. Mazinho ainda está em seu início na equipe, mas já mostra estrela nos momentos em que o Palmeiras precisa dele.
– Eu me candidato a essa função de talismã. Enquanto eu jogar cinco minutos e fizer gol, está ótimo. Quero continuar ajudando o time – avisou o meia.
O gol contra o Grêmio saiu de pé direito, tirando do goleiro Victor depois de assistência do lateral Cicinho. Mas assistência maior foi a de Felipão. Canhoto, Mazinho passou por um “curso intensivo” com o comandante para chutar bem com a direita. Com a atuação de gala na quarta-feira, o meia passou com sobras no teste.
– Eu já chutava com a direita em outros clubes, fiz uns golzinhos, mas a ajuda do Felipão foi fundamental. Tenho treinado bastante com a direita e deu resultado, a tendência é só melhorar – disse.
Aos 24 anos, Mazinho chegou de forma discreta depois de um bom Campeonato Paulista pelo Oeste. A diretoria foi criticada ao anunciar a chegada do jogador, que veio com o lateral-esquerdo Fernandinho para compor o elenco. Enquanto o lateral ainda se firma, Mazinho se torna peça-chave do elenco. A força no drible e a capacidade de manter a bola próxima aos pés lhe renderam o apelido de “Messi Black”. Não chega a ser páreo para o argentino, mas mostra muita utilidade quando o Palmeiras mais precisa.
globoesporte.com
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