segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cinquenta anos do bi: a história do título da Copa de 1962

Bicampeão. E a festa verde-amarelo que começou nas ruas chilenas de Santiago rapidamente se espalhou por todas as cidades do País, pelo mundo, onde houvesse um torcedor brasileiro. Há exatamente 50 anos, em 17 de junho de 1962, a Seleção conquistava seu segundo título na história das copas.
Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo e Zagallo. Este foi o esquadrão de heróis, comandado por Aymoré Moreira, que fez o planeta reverenciar mais uma vez o talento, a ginga e a malícia do futebol-arte canarinho.
Pelé, o Atleta do século XX, havia sofrido uma lesão muscular, dando vaga para o competente Amarildo. Sem o Rei do Futebol, a coroa ficou para Mané Garrincha, o craque das pernas tortas, do drible desconcertante, que deixava os rivais humilhados, a estrela do Bi.
O Brasil disputou as quatro primeiras partidas na charmosa cidade litorânea de Viña del Mar. Na estréia, em 30 de maio, a seleção canarinho derrotou o México, por 2 a 0, com gols de Pelé e do Lobo Zagallo. Na seqüência, o drama de Pelé.
O craque sofreu uma distensão no jogo contra a então Tchecoslováquia – atualmente República Tcheca. Parece que todo o time sentiu as dores de seu maior jogar e acabou ficando no empate sem gols contra os europeus, que mais tarde seriam nossos adversários na decisão.

Contra a Espanha, no terceiro jogo, era vencer ou morrer. Amarildo ganhou a vaga do Rei e com muita determinação deu conta do recado. E a equipe verde-amarelo venceu no último minuto, por 2 a 1, no sufoco, na raça, graças ao talento e ao oportunismo do substituto de Pelé. Já nas quartas de final, contra os ingleses, mais um resultado positivo, com grande atuação de Garrincha: 3 a 1.
O esquadrão amarelo ganhou o direito de ir à grande final, após vencer os anfitriões chilenos, por 4 a 2, com dois gols de Garrincha e dois de Vavá. O problema é que o ‘Mago das Pernas Tortas’ cansou de apanhar, revidou um agressão e foi expulso, deixando a torcida brasileira preocupada. Mas, os cartolas foram ágeis fora de campo e conseguiram evitar a suspensão do ponta direita, que participou da partida decisiva.
E em um dia como hoje, 17 de junho, os brasileiros detonaram os tchecos, por 3 a 1, de virada, com gols de Amarildo, Zito e Vavá. E, assim, o Brasil sagrou-se bicampeão do mundo. Agora, 50 anos depois, após o Tri no México, o tetra nos Estados Unidos, e o penta no Japão e Coreia do Sul, o time verde-amarelo tem missão diferente: conquistar o inédito ouro olímpico nos Jogos de Londres.
Fonte:gazetaesportiva


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