O Grande Prêmio Brasil, disputado neste domingo, foi bom para os atletas da casa. Enquanto Rosângela Santos, Laila Ferrer e Diego Gomes alcançaram o índice para os JogosOlímpicos de Londres-2012 no Engenhão, Ronald Julião bateu o recorde nacional no lançamento de disco e repetiu a marca exigida para disputar a competição na Inglaterra.
Inspirada pelo filme “Os Vingadores”, assistido no sábado, Rosângela fez 11s21 nos 100m. "Foi uma prova muito forte, estou muito, muito feliz", comemorou a atleta, chorando. "Bati na trave duas vezes (ela ficou a 2 centésimos do índice em duas oportunidades), mas tinha certeza que ia chegar lá", completou.
Nos 800m, a vitória ficou com o queniano Anthony Chemut (1min45s27s). Mesmo com o segundo lugar, os 1min45min62 de Diego Gomes superam o índice estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo (Cbat) para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.
Ainda assim, Diego sabe que a vaga não está garantida e prefere não comemorar. “O Diomar (de Souza) tem exatamente o mesmo tempo e esse índice é o B da IAAF, o que só garante uma vaga. Mas ainda temos mais duas competições (Ibero-Americano e Troféu Brasil) e tem pelo menos mais uns três atletas brigando pelas vagas", disse.
No dardo feminino, Laila Ferrer também superou o índice mínimo exigido (59,75m) ao lançar 60,21m. Ela venceu a disputa contra adversárias de peso, como a cubana Yanelis Ribiaux, segunda no Engenhão com 57,02m. Jucilene de Lima, também brasileira, completou o pódio ao fazer 56,48m.
Assim como Diego Gomes, Laila procura evitar o clima de euforia. "Estou feliz com o resultado, mas ainda não me sinto garantida na Olimpíada. Ainda tem competições fortes pela frente e há outras atletas do Brasil em condições de chegar a essa marca e até de superá-la", ponderou.
Ronald Julião, por sua vez, quebrou o próprio recorde brasileiro (63,30m de 2011) ao lançar 65,41m e repetiu o índice olímpico de 63,00m. "Tinha certeza que poderia lançar acima de 65,00m. Já vinha fazendo isso em treinos. Estou muito feliz com o resultado e ansioso por representar o Brasil em uma modalidade em que não temos tradição", disse.
Fonte:gazetaesportiva
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