domingo, 1 de abril de 2012

Tricolor abre 3, permite reação, mas garante topo

Foto: Felipe Oliveira/ECBahia/Divulgação
Depois de um início movimentado, ao abrir 3 a 0 em apenas 20 minutos, o Tricolor acabou "esfriando" e permitiu uma reação do Serrano, que diminuiu a vantagem, mas não conseguiu igualar com o Tricolor. O resultado garante, com três rodadas de antecedência, a liderança da primeira fase e, consequentemente, a vantagem nas semifinais do certame. Para assegurar a vantagem também na Final sem se preocupar com os adversários, precisará, até lá, conquistar mais 4 pontos.
O jogo
Foram cinco alterações em relação ao time que venceu o Feirense, na última rodada: Ciro, Lulinha, Danny Morais, Lenine e Diones. Aparentemente, as alterações feitas por Paulo Roberto Falcão, todas elas forçadas, surtiram efeito positivo. Logo aos 4, Gabriel fez valer o apelido de ‘garçom’ tricolor e serviu o atacante Ciro, substituto de Souza. O camisa 9 dominou do lado esquerdo da área, deixou o lateral Paulo César no chão e bateu cruzado para abrir o placar em Pituaçu.
O atacante foi protagonista de mais uma cena do ataque. Mas, desta vez, não conseguiu final feliz. Lulinha arrancou em velocidade, desde o campo defensivo, e lançou Ciro. O autor do único gol do jogo, até o momento, tentou fazer uma jogada individual, mas a finalização saiu fraca demais. Pouco depois foi a vez de Gabriel oferecer perigo. Ele bateu, de esquerda, e a bola passou rente ao travessão.
O Serrano, com três zagueiros e apenas um atacante, buscava se defender de todas as formas. Não adiantou. Aos 16, Gabriel chutou cruzado e foi beneficiado por um desvio no zagueiro Renilton. A bola parou nos pés de Ciro, de primeira, marcar seu segundo gol na partida. Bahia 2 a 0.
O que já estava bom ficou ainda melhor. Um minuto depois, o volante Lenine apareceu na área e, na hora do arremate, foi derrubado por Rodrigo. Pênalti marcado. A torcida pediu Ciro, mas Coelho foi quem pegou a bola para bater. O camisa 2 descolocou o goleiro, mas o árbitro Ademilton Carigé apontou invasão de Lulinha e mandou voltar. O lateral, na segunda cobrança, só fez mudar o lado. A categoria e a precisão foi a mesma para determinar o terceiro gol em apenas vinte minutos.
Taticamente, o Tricolor atuava da forma que Falcão queria. Marcação sob pressão, os dois volantes se aproximando dos meias e os laterais sendo acionados.
Lá atrás, apesar dos espaços, os jogadores do Serrano pouco faziam. Quando, enfim, chegaram, o árbitro Carigé não colaborou. Após cobrança de falta, o meia Rodrigo foi derrubado por William Matheus e o juiz marcou pênalti. O auxiliar, antes da decisão do árbitro, já havia marcado impedimento no lance, o que anulou marcação da penalidade máxima.
A vantagem parece ter dado sono ao Bahia, que cochilou e levou o primeiro gol. Léo Mineiro tabelou com Renilton e ficou de cara com Marcelo Lomba. O camisa 10 bateu e obrigou uma linda defesa do arqueiro tricolor. No rebote, Rodrigo, livre de marcação e de frente para o gol, só teve o trabalho de empurrar para o fundo da meta. Bahia 3 x 1 Serrano.
Os visitantes se empolgaram. Aos 42, o atacante Felipe Adão progrediu com liberdade e chutou nas mãos de Marcelo Lomba.
O segundo tempo começou, e com ele mais uma polêmica. Aos 2, Felipe Adão recebeu um belo lançamento e, dentro da grande área, foi puxado por William Matheus. Ademilton Carigé considerou o lance normal e não marcou pênalti. Aos 7, o Bahia chegou pela primeira vez ao ataque. Ciro dominou na área e ao invés do chute, como todos esperavam, serviu Zé Roberto. O camisa 11 tocou para o gol, mas a bola desviou no adversário e saiu para escanteio.
Aos poucos, ainda bem distante do futebol apresentado nos primeiros minutos, o Bahia foi se soltando em campo. O volante Diones arriscou de longe e Gil fez boa defesa. Aos 14 minutos, mais um pênalti para o Serrano e, de novo, anulado. O atacante Felipe Adão caiu na área e o árbitro apontou falta de Coelho, e ainda advertiu o lateral do Bahia com cartão amarelo. Entretanto, o auxiliar já havia marca impedimento do jogador do Serrano, o que forçou Ademilton Carigé voltar atrás mais uma vez.
O ritmo da partida caiu e Paulo Roberto Falcão aproveitou o momento para promover a estreia do boliviano Luiz Gutiérrez. Além dele, o treinador do Bahia colocou Madson e sacou Gabriel.
Aos 37, quando a partida caminhava para sonolência, o Serrano resolveu por fogo em Pituaçu. Pela terceira vez, o árbitro Ademilton Piedade Carigé assinalou pênalti para o time visitante. Porém, desta vez, o atacante Felipe Adão, que foi derrubado por Danny Morais, pôde bater e converter. Bahia 3 x 2 Serrano. Depois disso, o time do sul do estado só fez pressionar. No último minuto, Zé Roberto simulou falta e foi expulso.
ecbahia.com

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