O time do melhor ataque do Brasil na temporada precisa acordar. Depois de massacrar o rebaixado Itabuna por 7 a 1, em casa, no final de março, o Tricolor parece que desengrenou.
Já são cinco partidas sempre com algum sofrimento para a torcida, ainda que a equipe tenha vencido três delas. E, antes mesmo do massacre no azulino, o Bahia já mostrava problemas.
Empatou com o Juazeiro diante da Nação (1 a 1 heróico), perdeu o clássico no Barradão (3 a 2) e suou sangue para bater o Vitória da Conquista, no Lomantão, nos acréscimos (2 a 1).
Tudo Isso com as finais do Estadual e uma decisão na Copa do Brasil batendo na porta.
O primeiro jogo complicado veio na quarta-feira seguinte aos 7 a 1, com direito a quatro gols do centroavante Souza, hoje machucado. Em Senhor do Bonfim, o Esquadrão derrotou o Feirense pela contagem mínima, 1 a 0, embora tenha não tenha tomado maiores sustos.
Depois, porém, se por um lado abriu 3 a 0 no Serrano, acabou sofrendo dois gols no segundo tempo e chegou a ser pressionado, no final, em pleno Pituaçu.
Na sequência, não passou de um empate em 1 a 1 com a Juazeirense, no Adauto Moraes.
Domingo passado, precisou de tentos aos 44 e 49 minutos do segundo tempo para virar sobre o Bahia de Feira (que nesta semana levou de cinco do São Paulo), em Salvador: 3 a 2.
E, quarta agora, terminou derrotado pelo Remo, em Belém, por 2 a 1.
Além do técnico Paulo Roberto Falcão, os jogadores admitem preferir que o time seja poupado no domingo, perante o Atlético, em Alagoinhas, na despedida da primeira fase doméstica.
"É importante. Precisamos descansar, pois o campeonato foi puxado, e teremos uma decisão na quinta", disse o volante Fahel no desembarque azul, vermelho e branco, na tarde de ontem.
"Temos que poupar, sim. O que a gente queria conquistar na primeira fase do Baiano, nós já conquistamos", afirmou o atacante Ciro, que segue sem convencer de vez a massa.
O Tricolor pode e deve se preservar, claro. Mas basta de sufoco em campo...
O aviso já foi dado. É ver o que vai acontecer no Carneirão.
ecbahia.com
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