Ex-genro de João Havelange, que comandou a CBD (que viria a se tornar CBF) entre 1956 e 1974 e a Fifa daquele ano até 1998, Ricardo Teixeira se espelhou em Havelange no gosto pela permanência no poder, e conseguiu se reeleger por quatro vezes consecutivas.
Teixeira estava na mira das justiças brasileira e suíça por conta de denúncias de corrupção
No período em que Ricardo Teixeira esteve à frente da entidade, o Brasil disputou seis Copas do Mundo e conquistou duas, em 1994 e 2002. A alternância entre fracassos e bons desempenhos dentro de campo ocorreu simultaneamente a uma série de denúncias contra o dirigente. O primeiro momento de grande turbulência ocorreu no início dos anos 2000, quando foi acusado de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, sonegação de impostos e evasão de divisas no relatório da CPI do Futebol. No entanto, Teixeira não foi condenado pela Justiça e seguiu com força à frente da CBF.
Esta denúncia não é a única que vem acuando o dirigente. A partir de 2010, o nome do presidente da CBF foi vinculado a um escândalo de corrupção envolvendo o pagamento de propinas da empresa de marketing ISL à Fifa. O caso está sob segredo de justiça na Suíça, mas pode ter os seus documentos revelados nos próximos meses.
Segundo a BBC, dois dos dirigentes que receberam propina foram Ricardo Teixeira e João Havelange, que seguem negando participação no caso. Havelange, porém, deu mostras de que o caso estaria prestes a vir à público quando renunciou a seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI). Caso as acusações fossem confirmadas, ele poderia ter sido expulso da entidade.
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