As cenas de barbárie que povoaram a Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte de São Paulo, no último domingo, quando corintianos e palmeirenses se enfrentaram horas antes do Derby do Pacaembu, ganharam novos episódios nesta terça-feira. Cumprindo mandados de busca e apreensão, a Polícia Civil inspecionou as quadras das Torcidas Organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Verde, e ainda efetuou a prisão de seis possíveis participantes do conflito.
A briga, que já causou a morte de André Alves Lezo, de 21, e Guilherme Jovanelli, de 19 anos, também deixou outros dois feridos em estado grave, um devido a tiro com arma de fogo e outro agredido com barras de ferro na cabeça. Situações parecidas com as que vitimaram André e Guilherme, respectivamente.
De acordo com informações da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), cinco dos presos são palmeirenses. O sexto é um corintiano que portava maconha no momento em que a quadra da Gaviões era vistoriada. Além disso, Margareth Barreto, delegada encarregada do caso, negou a hipótese de que a Mancha Verde tenha sido vítima de uma emboscada.
Em nota emitida na última segunda, a torcida havia dito que não sabia do confronto e que havia sido pega de surpresa com a aparição de corintianos armados com "pedras, rojões, máscaras ninja, barras de ferro e armas de fogo", além de dizer que a imprensa "devia ir ao Decradi, pois lá a delegada afirmaria que a Mancha ficou isenta de associação com qualquer tipo de organização criminosa".
Porém, para Margareth, não existe nenhum desavisado na questão, tanto que quase todos procurados no caso eram membros da organizada palestrina.
A Polícia ainda disse que a confusão foi marcada previamente em vingança à morte de um aficionado alvinegro em agosto do ano passado, espancado por um grupo de palmeirenses e depois jogado no Rio Tietê.
Fonte:gazetaesportiva
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