Ao encontrar Kyra Gracie na sala de casa, esparramada no sofá, com os pés livres de calçados e unhas pintadas de rosa, rindo solta, é preciso um bocado de imaginação para visualizá-la lutando no MMA. Apesar da musculatura visivelmente desenhada pelos exercícios, das panturrilhas aos ombros, ela parece delicada demais para as pancadas do octógono. Aos 26 anos, tem um jeito que pende mais para os 20 do que para os 30. Mas bate forte – como provam seus cinco títulos mundiais no jiu-jitsu. E está muito propensa a migrar para o MMA.
- Eu acho que vou mesmo. Vou acabar indo...
O plano não é novo. Mas vive seu ápice. Kyra está treinando boxe, com movimentos já voltados ao MMA, justamente pensando em mudar de modalidade. Ela já recebeu convites. Eles estão em análise. O lado feminino da linhagem da família Gracie nas lutas quer unir dois pontos: a certeza de que competirá em alto nível e a viabilidade comercial do projeto.
- É um todo. Tem que ter uma organização legal, tenho que estar preparada, tem que ter patrocínio. São várias coisas que interferem.
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