Silvana, mulher de Rubens Barrichello, não gosta da ideia de ver o marido em circuitos ovais. Desta forma, o brasileiro pode disputar a temporada, mas ficar fora das quatro etapas realizadas em ovais. Se a esposa é contra, Eduardo e Fernando, os dois filhos do piloto, querem ver o pai em ação.
"A notícia de que não fiquei na Williams, eles sabem, representa apenas uma transição para outra atividade no automobilismo e não o fim de minha carreira", afirmou o piloto que, por outro lado, admite o futuro incerto: "dentro de mim não está claro o que farei".
Ainda que admita a possibilidade de migrar para a Indy, Barrichello ainda sonha com a possibilidade de retornar à Fórmula 1 e cita exemplos de veteranos que se afastaram apenas momentaneamente da categoria. "O Kimi Raikkonen e o Michael Schumacher voltaram, por qual motivo eu não poderia também?", questionou o brasileiro ao jornal paulista.
Recordista de largadas na principal categoria do automobilismo mundial, Barrichello disputou as últimas 19 temporadas da e tem dois vice-campeonatos no currrículo. Aos 39 anos, o veterano, substituído pelo compatriota Bruno Senna na Williams, garante que não guarda mágoa da Fórmula 1, da torcida e tampouco da imprensa.
"Lutei muito para permanecer na Fórmula 1. Mas uma vez que, ao menos agora, não deu, não me sinto por nada atingido. Como já disse, miro outras possibilidades profissionais, que atendam a meu amor pela velocidade. Sinto, sim, orgulho de ter disputado 19 temporadas. Nesses anos todos vi muitos e muitos pilotos entrarem e saírem. Eu fiquei", encerrou.
Rubens Barrichello testará com o Dallara-Chevrolet modelo 2012 da equipe KV no Circuito de Sebring, nos Estados Unidos, na segunda e terça-feira. O time é defendido pelo também brasileiro Tony Kanaan, quinto colocado no último Mundial da Fórmula Indy.
gazetaesportiva
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