As novelas sempre terminam nas sextas-feiras, mas o enredo envolvendo o destino de Thiago Neves tem tudo para acabar nesta terça. Mesmo diante das entrevistas e acusações do empresário Léo Rabello e da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, a diretoria do Fluminense manteve a calma e o silêncio. Nos bastidores, os dirigentes sempre buscaram garantias de que o negócio seria concretizado, apesar do acerto com o jogador e o Al Hilal, clube da Arábia Saudita dono de 90% de seus direitos econômicos.
Na última segunda-feira, o contrato de Thiago Neves com Léo Rabello foi analisado pelo departamento jurídico tricolor, que observou em diversas cláusulas - sem especificar quais - que o empresário não pode fazer nada para impedir a volta do jogador às Laranjeiras. Léo, inclusive, é esperado na manhã desta terça na sede da Unimed, na Barra da Tijuca, para conversar com representantes da patrocinadora e dar fim ao imbróglio de maneira amigável. Existe uma multa rescisória de R$ 2 milhões no contrato entre jogador e empresário, que, ainda de acordo com o documento, tem direito à comissão mesmo que não tenha participado efetivamente das negociações.
globoesporte.com
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