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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Início é o pior desde o "pior ano da história"

Foto: Luiz Tito/Ag. A Tarde
Empate em casa e derrota fora. Um ponto em seis disputados. 16,6% de aproveitamento. O início de campanha do Bahia no Estadual-2012, onde tem folha salarial infinitamente superior a 10 dos 11 concorrentes, é o pior desde aquele que é considerado o pior ano da história tricolor.
Em 2006, assim como agora, o Esquadrão perdeu uma e ficou na igualdade em outra nas duas primeiras rodadas do Baianão. Mas existia um detalhe: se agora estamos na elite do futebol brasileiro, aquele time pertencia à Série C e vivia a mais dura crise financeira da vida.
Na temporada passada, por exemplo, o Bahia estreou levando 2 a 1 do Serrano, fora. Em seguida, porém, deu 2 a 0 no Feirense, em casa. Veja as sequências mais recentes e compare:
Em 2010, venceu as duas: 5 a 1 no Colo-Colo, fora, e 3 a 0 no Vitória da Conquista, em casa.
Em 2009, empatou com o Itabuna por 1 a 1, fora, e goleou o Ipitanga por 4 a 0, em casa.
Em 2008, despachou tanto Juazeiro (3 a 1, em casa) quanto Atlético de Alagoinhas (2 a 0, fora).
Em 2007, sofreu 2 a 0 do Vitória da Conquista, fora. Mas ganhou do Camaçari, 2 a 0, em casa.
Em 2006, caiu ante o Itabuna por 2 a 1, fora, e empatou com o Juazeiro por 0 a 0, em casa.
Apesar disso, a equipe comandada pelo desconhecido Luiz Carlos Cruz conquistou um triunfo logo na terceira rodada: 2 a 0 no Camaçariense, em casa. Portanto, se não repetir o feito, quarta-feira, frente ao Juazeirense, às 20h30, no estádio de Pituaçu, o grupo de Joel Santana conseguirá superar negativamente o ano mais sofrido do octogenário Tricolor de Aço.
Para se ter ideia, a temporada de 2006 "bateu" as de 1997, 2003 e 2005, também extremamente complicadas, mas ainda assim sem o time fracassar no que era a última divisão do país.
Ao todo, foram 28 triunfos, 15 empates e 21 derrotas em 64 partidas, o que dá o aproveitamento de 51,6% dos pontos disputados. À primeira vista, os números podem até não ser tão catastróficos. Porém o que eles representaram, no final das contas, sim.
Eliminado das três competições que participou, o Bahia trocou quatro vezes de treinador e utilizou nada menos que 70 atletas. Não foi nem para a final do Baianão. Acabou desclassificado logo na primeira fase da Copa do Brasil, contra o Ceilândia-DF, em plena Fonte Nova. E não subiu mesmo estando na Terceirona (ainda não existia a Série D do Nacional).
fonte: ecbahia.com

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