O jogador Adriano garantiu a amigos não ter sido o autor do disparo que atingiu Adriane Cirilo Pinto na mão esquerda na saída de uma casa noturna na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada deste sábado. Ele contou que a jovem, de 20 anos, estava no banco de trás de seu carro e brincava com uma arma quando se feriu sozinha. A pistola, calibre 40, seria do segurança que presta serviço ao atacante do Corinthians.
Adriano, que está em sua casa, também na Barra, disse a amigos que "está tranquilo". E deu sua versão para o acidente: "Eu estava no banco da frente. Qualquer perícia vai ver que o disparo foi feito no banco de trás. Bala não faz curva."
O Imperador afirmou também que não foi à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado, por causa do alvoroço. Segundo ele, se a Polícia quiser ouvi-lo, em sua casa, "não haverá problema". Além disso, o jogador está disposto a ser submetido ao exame que busca resíduos de pólvora na mão do possível autor do disparo para provar que não foi ele.
A versão da jovem, porém, é diferente, pois o tiro teria sido dado por Adriano. De acordo com o tenente do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), Reinaldo Tomás da Silva, ela foi ferida dentro do carro do jogador e encaminhada ao Hospital Barra D'Or, que acionou o serviço de emergência da PM.
O tenente contou que policiais militares estiveram no local e conversaram com a vítima. Lá, ela relatou que Adriano brincava com uma pistola, quando acidentalmente teria disparado na mão dela. Adriane sofreu fratura exposta e passará por uma cirurgia na tarde deste sábado.
O delegado de plantão na 16ª DP não informou o teor do boletim de ocorrência. De acordo com a PM, além de Adriano e a vítima, outras duas jovens estavam no veículo e um tenente reformado da Polícia Militar dirigia o carro. A arma seria do tenente reformado, segundo a PM.
O Corinthians informou que prestará assistência jurídica caso Adriano precise.
globoesporte.com
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