Berço da colonização portuguesa no Brasil, a região Nordeste é de grande importância para o país. Além de possuir o maior número de estados, sendo nove no total, tem o terceiro maior território da nação (1 558 196 km²).
No futebol, o destaque não é diferente. São três títulos brasileiros (Bahia e Sport) e seis vice-campeonatos (Fortaleza, Bahia, Vitória, Náutico).
A força da região fez ser criada, em 1994, a Copa do Nordeste, popularmente conhecida como Nordestão. Em 1997, o certame passou a ser organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que administrou o campeonato até 2002. Em 2003 e 2010, foram disputadas duas edições, mesmo sem participação da entidade máxima do futebol nacional.
Porém, após reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, no último dia 3, os presidentes das federações da região conseguiram confirmar a volta da Copa do Nordeste com organização da entidade. Um dos principais responsáveis por essa conquista, o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, contou, com exclusividade, todos os detalhes do novo campeonato, que foi o regional de maior sucesso no Brasil, com a maior média de público do país.
No futebol, o destaque não é diferente. São três títulos brasileiros (Bahia e Sport) e seis vice-campeonatos (Fortaleza, Bahia, Vitória, Náutico).
A força da região fez ser criada, em 1994, a Copa do Nordeste, popularmente conhecida como Nordestão. Em 1997, o certame passou a ser organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que administrou o campeonato até 2002. Em 2003 e 2010, foram disputadas duas edições, mesmo sem participação da entidade máxima do futebol nacional.
Porém, após reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, no último dia 3, os presidentes das federações da região conseguiram confirmar a volta da Copa do Nordeste com organização da entidade. Um dos principais responsáveis por essa conquista, o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, contou, com exclusividade, todos os detalhes do novo campeonato, que foi o regional de maior sucesso no Brasil, com a maior média de público do país.
Confira abaixo a entrevista na íntegra:
FBF - Quando será possível ter a Copa do Nordeste de volta ao calendário do futebol nacional? Quem participou do encontro?
Ednaldo Rodrigues - Após esta reunião ficou definido o retorno da competição em 2013. Estiveram presentes os presidentes das sete federações do Nordeste (Bahia, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba); o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio. Também compareceram o diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto; diretor do Esporte Interativo e diretores da Klefer Marketing Esportivo e Sport Plus Marketing Esportivo, empresas que estão desenvolvendo e serão responsáveis pela captação de recursos até o ano 2022. Estas empresas foram responsáveis pelos recursos do Super Clássico das Américas, entre as seleções de Brasil e Argentina.
O que fez a CBF aceitar o retorno da competição?
ER - A CBF quando extinguiu o campeonato do calendário, em 2002, ele era feito pela Liga do Nordeste. Nesse período em que o Nordestão ficou parado houve uma demanda judicial, encerrada após acordo em 2010. Desse acordo, ficou decidido que a Liga realizaria três edições do torneio (2010, 2011 e 2012). Em 2011, em decorrência do calendário nacional, muitas equipes optaram por não participar, o que fez o campeonato não acontecer. Para cumprir o acordo, a CBF não interferiu e não teremos a competição também em 2012. Foi ai que a entidade entendeu que em 2013 a Copa terá uma valorização muito grande. Inclusive, no seu primeiro ano já tem previsão de recursos superior a R$ 20 milhões. É uma competição de destaque. Só na última edição tivemos três clássicos Ba-Vi, que levou cerca de 200 mil torcedores aos estádios.
Quem terá direito a disputar o Nordestão?
As 16 vagas serão definidas através dos Estaduais de 2012. Os estados da Bahia e Pernambuco ficaram com três vagas cada e os demais com duas. Quem não obtiver classificação no estadual, fica de fora do Nordestão. Já os classificados entrarão nos estaduais do ano seguinte apenas na segunda fase, quando termina o campeonato do Nordeste ou o mesmo ocorre em datas conciliadas. Para não desfavorecer os clubes que disputarão a primeira fase do Baianão, nossa federação pensa em dar ao vencedor da fase uma vaga no próprio Nordestão, ou até na Copa do Brasil. Assim, o regional será realizado em paralelo com a primeira fase do estadual, que sempre terá algo em disputa.
Quais benefícios terão os clubes participantes da Copa do Nordeste?
Aumento nas receitas referentes às arrecadações de patrocínio, cota de TV e bilheterias, em virtude dos grandes confrontos regionais. Também temos outras perspectivas de faturamento já sendo trabalhadas, como licenciamento de produtos, cota de TV fechada, pay-per-view, novas mídias (mobile), projetos de raspadinhas e álbuns de figurinhas, ações promocionais de patrocínio, entre outros. Além disso, teremos a valorização também dos campeonatos estaduais, uma vez que os melhores colocados ganham o direito de disputar a competição regional no ano seguinte.
Para finalizar, quais são as suas expectativas para a nova Copa do Nordeste?
Esta foi uma das maiores lutas da FBF. Em 2003, fomos a única federação a dar apoio à competição, mesmo sem autorização da CBF, colocando à disposição do campeonato arbitragem, quadro móvel, delegados financeiros. Mas, queríamos a chancela da CBF. Agora, com o retorno ao calendário, as expectativas são muitas. Primeiro que temos apoio de empresas de marketing que estão dando logística para conseguir recursos. Segundo que nossos clubes vão sempre estar disputando competições importantes, com clássicos regionais. Isso obriga todos a terem um elenco de qualidade. Estamos confiantes e inclusive já pedimos ao presidente Ricardo Teixeira que na festa de encerramento do Brasileirão seja apresentada a nova Copa do Nordeste.
FBF - Quando será possível ter a Copa do Nordeste de volta ao calendário do futebol nacional? Quem participou do encontro?
Ednaldo Rodrigues - Após esta reunião ficou definido o retorno da competição em 2013. Estiveram presentes os presidentes das sete federações do Nordeste (Bahia, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba); o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio. Também compareceram o diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto; diretor do Esporte Interativo e diretores da Klefer Marketing Esportivo e Sport Plus Marketing Esportivo, empresas que estão desenvolvendo e serão responsáveis pela captação de recursos até o ano 2022. Estas empresas foram responsáveis pelos recursos do Super Clássico das Américas, entre as seleções de Brasil e Argentina.
O que fez a CBF aceitar o retorno da competição?
ER - A CBF quando extinguiu o campeonato do calendário, em 2002, ele era feito pela Liga do Nordeste. Nesse período em que o Nordestão ficou parado houve uma demanda judicial, encerrada após acordo em 2010. Desse acordo, ficou decidido que a Liga realizaria três edições do torneio (2010, 2011 e 2012). Em 2011, em decorrência do calendário nacional, muitas equipes optaram por não participar, o que fez o campeonato não acontecer. Para cumprir o acordo, a CBF não interferiu e não teremos a competição também em 2012. Foi ai que a entidade entendeu que em 2013 a Copa terá uma valorização muito grande. Inclusive, no seu primeiro ano já tem previsão de recursos superior a R$ 20 milhões. É uma competição de destaque. Só na última edição tivemos três clássicos Ba-Vi, que levou cerca de 200 mil torcedores aos estádios.
Quem terá direito a disputar o Nordestão?
As 16 vagas serão definidas através dos Estaduais de 2012. Os estados da Bahia e Pernambuco ficaram com três vagas cada e os demais com duas. Quem não obtiver classificação no estadual, fica de fora do Nordestão. Já os classificados entrarão nos estaduais do ano seguinte apenas na segunda fase, quando termina o campeonato do Nordeste ou o mesmo ocorre em datas conciliadas. Para não desfavorecer os clubes que disputarão a primeira fase do Baianão, nossa federação pensa em dar ao vencedor da fase uma vaga no próprio Nordestão, ou até na Copa do Brasil. Assim, o regional será realizado em paralelo com a primeira fase do estadual, que sempre terá algo em disputa.
Quais benefícios terão os clubes participantes da Copa do Nordeste?
Aumento nas receitas referentes às arrecadações de patrocínio, cota de TV e bilheterias, em virtude dos grandes confrontos regionais. Também temos outras perspectivas de faturamento já sendo trabalhadas, como licenciamento de produtos, cota de TV fechada, pay-per-view, novas mídias (mobile), projetos de raspadinhas e álbuns de figurinhas, ações promocionais de patrocínio, entre outros. Além disso, teremos a valorização também dos campeonatos estaduais, uma vez que os melhores colocados ganham o direito de disputar a competição regional no ano seguinte.
Para finalizar, quais são as suas expectativas para a nova Copa do Nordeste?
Esta foi uma das maiores lutas da FBF. Em 2003, fomos a única federação a dar apoio à competição, mesmo sem autorização da CBF, colocando à disposição do campeonato arbitragem, quadro móvel, delegados financeiros. Mas, queríamos a chancela da CBF. Agora, com o retorno ao calendário, as expectativas são muitas. Primeiro que temos apoio de empresas de marketing que estão dando logística para conseguir recursos. Segundo que nossos clubes vão sempre estar disputando competições importantes, com clássicos regionais. Isso obriga todos a terem um elenco de qualidade. Estamos confiantes e inclusive já pedimos ao presidente Ricardo Teixeira que na festa de encerramento do Brasileirão seja apresentada a nova Copa do Nordeste.
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