"Saiu com o dever cumprido. É uma injustiça que calúnias ganhem ar de veracidade", declarou Orlando Silva, em entrevista coletiva logo após de anunciar a decisão. "Pedi afastamento. Decidi sair para poder defender minha honra, o trabalho do Ministério do Esporte e o meu partido (PCdoB)".
"Eu propus à Polícia Federal a apuração de todos os fatos e peço a vocês, dedicados profissionais da imprensa, que continuem acompanhando o caso. Verão que a verdade estará comigo", acrescentou Orlando Silva, que repete o discurso desde que a crise começou, há 11 dias.
"É um quadro que criou uma crise política. Nosso partido não pode ser instrumentos de ataque ao governo da presidente Dilma. Por isso, o resultado da reunião foi que o melhor seria eu me afastar do governo e ela concordou", disse.
Dilma ainda não definiu o substituto definitivo para Orlando Silva, mas nomeou Waldemar Manoel Silva de Souza, secretário executivo do Ministério, como interino. A pasta deve continuar com o PCdoB, que a comanda desde 2003. Aldo Rebelo, de São Paulo, e Luciana Santos, de Pernambuco, são os nomes mais fortes.
Silva é o sexto ministro afastado do cargo em apenas dez meses de governo de Dilma. Nelson Jobim (Defesa), Antonio Palocci (Casa Civil), Pedro Novais (Turismo), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura) também foram retirados de suas respectivas pastas.
gazetaesportiva.net
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