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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em dia nota mil para Ceni, Tricolor vence Galo e alcança liderança


Feriado de comemoração da Independência doBrasil, a quarta-feira, 7 de setembro, estará na memória de Rogério Ceni pela marca histórica de mil jogos pelo São Paulo e todo o carinho recebido dos fãs. E a festa no Morumbi foi completa para mais de 63 mil espectadores, já que o Tricolor superou o Atlético-MG por 2 a 1 e alcança, mesmo de forma provisória, a liderançado Campeonato Brasileiro.
O São Paulo chega a 41 pontos na classificação e ultrapassa o Corinthians, que tem 40 e irá entrar em campo somente nesta quinta-feira contra o Flamengo. Já o Atlético-MG sofre a 13ª derrota e continua na zona de rebaixamento do torneio nacional, com 21 pontos.
Na festa de Ceni, a equipe do técnico Adilson Batista deu a impressão de que poderia massacrar o Galo ao abrir o placar com 25 segundos de jogo, através de Lucas. Mas o Atlético-MG assustou ao empatar pouco depois com Réver, de cabeça. Na etapa final, Dagoberto definiu o êxito dos donos da casa, que acabaram com uma sequência de três tropeços no Morumbi.
No Campeonato Brasileiro, o São Paulo volta a jogar no domingo, às 18 horas, contra o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG, por sua vez, enfrenta o Bahia, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O jogo - O São Paulo começou a mil por hora no jogo histórico para Rogério Ceni e abriu o placar com menos de 30 segundos. Em jogada pela direita com Casemiro, Lucas ganhou na velocidade da zaga pela direita, invadiu a área e tocou com categoria, no canto direito de Renan Ribeiro. A torcida, que já estava inflamada pelas homenagens ao seu arqueiro, foi ao delírio.
Mas a festa não poderia ser perfeita. Aos 10 minutos, o Atlético-MG reagiu e alcançou o empate em um cochilo da retaguarda tricolor. Na cobrança de escanteio da esquerda de Daniel Carvalho, Réver ganhou a disputa pelo alto e cabeceou sem chance para Ceni, no canto direito.
A partir daí, a partida se complicou. O São Paulo tinha a posse de bola na maioria do tempo e insistia nas jogadas pelo meio, fato que facilitava a marcação dos visitantes. Ainda no primeiro tempo, torcedores já pediam a entrada de Rivaldo. O resultado não mudou até o intervalo.
"A gente sabe que está faltando algo mais para chegarmos ao gol do Atlético-MG", confirmou o meia-atacante Cícero, após ouvir algumas vaias das arquibancadas. 

No início do segundo tempo, os gritos pela entrada de Rivaldo continuavam, mas Dagoberto resolveu mostrar sua capacidade de fazer a diferença em campo. Aos sete minutos, o camisa 25 minutos recebeu na meia esquerda, cortou para dentro e mandou uma bomba de longe, firme, que entrou no canto direito de Renan Ribeiro.
Mesmo em vantagem, Adilson Batista se convenceu de que era necessário melhorar a criação no meio-campo e cumpriu o desejo do povo: Rivaldo entrou na vaga de Cícero. Enquanto isso, do lado do Atlético-MG, a novidade também vinha na base da experiência, com a entrada de Magno Alves.
Após colocar Henrique no lugar do desgastado Lucas, Adilson percebeu o avanço das linhas do adversário. Quando o Atlético-MG ensaiava uma pressão, o árbitro Pericles Bassols mostrou cartão vermelho direto a Leonardo Silva por falta em Carlinhos Paraíba. A expulsão acabou com as pretensões do Galo e foi o ponto inicial para os gritos de olé. 

Ao fim do jogo, todos os jogadores foram abraçar o astro do dia: Rogério Ceni, que curiosamente teve pouquíssimo trabalho durante os 90 minutos. Uma folga merecida para aquele que salvou o clube em outras tantas oportunidades.
 

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